Trajados a rigor, pastores, padeiras, soldados, Maria, mãe de Jesus, e José fizeram da Casa da Vila, em Vinhais, o cenário perfeito para a representação do nascimento de Jesus Cristo. Promovida pela Câmara Municipal de Vinhais, em parceria com a Junta de Freguesia, o Agrupamento de Escolas D. Afonso III e o projecto Contrato Local de Desenvolvimento Social, a iniciativa reuniu cerca de 40 pessoas que deram vida à celebração do casamento de Maria e José e ao nascimento do Menino perante o olhar atento de dezenas de pessoas.
Realizado pelo terceiro ano, o Presépio Vivo foi, também, um pretexto para a angariação de bens, como brinquedos, alimentos e vestuário, que serão doados a pessoas mais desfavorecidas. “Solicitámos a quem nos venha ver que trouxesse algo, como uma oferenda, que iremos distribuir em parceria com o Centro de Saúde”, explicou a coordenadora do projecto Contrato Local de Desenvolvimento Social, Carla Santos.
O interior das muralhas de Vinhais foi, assim, preparado a rigor para acolher as cenas da celebração do casamento de Maria e José, o banquete e o nascimento do Menino que foram ensaiadas ao longo das últimas semanas. “Começámos há algum tempo a preparar esta iniciativa, até porque não tínhamos trajes para todos e tiveram que ser alugados”, acrescentou a responsável.
Por: Sandra Canteiro - Jornal Nordeste
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domingo, 27 de dezembro de 2009
Bolo-rei com o toque de Curopos
Em plena época natalícia, se há coisa que não pode faltar na mesa das famílias transmontanas é o bolo-rei.
Depois do desaparecimento do “brinde”, a tradição também já não é o que era e o típico bolo-rei tem vindo a ser “substituído” pelas criações e inovações dos pasteleiros de toda a região.
Com frutos secos, maçã, chocolate, castanha ou chila (ou do Leandro, como é conhecido), os bolos confeccionados por Leandro Marques, proprietário da pasteleira Docinho, em Vinhais, ficam na memória de quem os prova pelo sabor requintado, que complementa e enriquece o paladar tradicional, e forma caricata que apresenta. “Todos os meus bolo-rei são diferentes, tanto na massa e no recheio, como no formato, que é semelhante a um tronco”, explicou o pasteleiro.
Depois do bolo de chocolate e de chila, que são um verdadeiro sucesso, Leandro Marques apresentou, este ano, o de castanha e o de maçã.“Há um ano, lancei o de chocolate e, há uns meses, foi o de castanha que agradou bastante e que foi uma inovação. Já o de maçã, que apresentei há pouco tempo, não teve muita procura”, adiantou o responsável.
A confeccionar bolo-rei há cerca de cinco anos, as criações de Leandro Marques têm angariado adeptos um pouco por toda a região, sobretudo no concelho de Vinhais e Bragança. “Os meus clientes são do distrito, sendo que, numa época natalícia normal, fabrico cerca de 250 quilos de bolo-rei com sabores, além do tradicional”, informou o pasteleiro.
Recorde-se que o preço médio por quilo é de 12,50 euros, um valor que, segundo o responsável, é acessível para todas as carteiras. Leandro Marques cresceu no sector da panificação e é pasteleiro há sete anosSó depois de dois anos a trabalhar na padaria do pai em Curopos, no concelho de Vinhais, é que Leandro Marques percebeu que a sua ambição era dedicar-se à criação e criatividade que o ramo da pastelaria exige. “Depois de deixar de estudar, passei a ajudar o meu pai, mas fartei-me da panificação pois era sempre a mesma coisa, dia após dia. Então, surgiu a possibilidade de avançar com a criação de uma pastelaria”, recordou. Com a ajuda de outros profissionais e formadores, Leandro Marques começou por criar produtos tradicionais, passando, mais tarde, para verdadeiras e saborosas obras-primas, como a tarte de grão-de-bico, o tronco de natal, as tigeladas e as queijadas, entre muitas outras. Já em relação ao bolo-rei, o pasteleiro partiu da receita do pai, que foi adaptando e inovando, até chegar aos bolos com sabores.
Por: Sandra Canteiro- Jornal Nordeste
Depois do desaparecimento do “brinde”, a tradição também já não é o que era e o típico bolo-rei tem vindo a ser “substituído” pelas criações e inovações dos pasteleiros de toda a região.
Com frutos secos, maçã, chocolate, castanha ou chila (ou do Leandro, como é conhecido), os bolos confeccionados por Leandro Marques, proprietário da pasteleira Docinho, em Vinhais, ficam na memória de quem os prova pelo sabor requintado, que complementa e enriquece o paladar tradicional, e forma caricata que apresenta. “Todos os meus bolo-rei são diferentes, tanto na massa e no recheio, como no formato, que é semelhante a um tronco”, explicou o pasteleiro.
Depois do bolo de chocolate e de chila, que são um verdadeiro sucesso, Leandro Marques apresentou, este ano, o de castanha e o de maçã.“Há um ano, lancei o de chocolate e, há uns meses, foi o de castanha que agradou bastante e que foi uma inovação. Já o de maçã, que apresentei há pouco tempo, não teve muita procura”, adiantou o responsável.
A confeccionar bolo-rei há cerca de cinco anos, as criações de Leandro Marques têm angariado adeptos um pouco por toda a região, sobretudo no concelho de Vinhais e Bragança. “Os meus clientes são do distrito, sendo que, numa época natalícia normal, fabrico cerca de 250 quilos de bolo-rei com sabores, além do tradicional”, informou o pasteleiro.
Recorde-se que o preço médio por quilo é de 12,50 euros, um valor que, segundo o responsável, é acessível para todas as carteiras. Leandro Marques cresceu no sector da panificação e é pasteleiro há sete anosSó depois de dois anos a trabalhar na padaria do pai em Curopos, no concelho de Vinhais, é que Leandro Marques percebeu que a sua ambição era dedicar-se à criação e criatividade que o ramo da pastelaria exige. “Depois de deixar de estudar, passei a ajudar o meu pai, mas fartei-me da panificação pois era sempre a mesma coisa, dia após dia. Então, surgiu a possibilidade de avançar com a criação de uma pastelaria”, recordou. Com a ajuda de outros profissionais e formadores, Leandro Marques começou por criar produtos tradicionais, passando, mais tarde, para verdadeiras e saborosas obras-primas, como a tarte de grão-de-bico, o tronco de natal, as tigeladas e as queijadas, entre muitas outras. Já em relação ao bolo-rei, o pasteleiro partiu da receita do pai, que foi adaptando e inovando, até chegar aos bolos com sabores.
Por: Sandra Canteiro- Jornal Nordeste
domingo, 20 de dezembro de 2009
Neve fecha escolas no distrito de Bragança
A região transmontana acordou, esta quarta-feira, coberta por um manto branco.
Os flocos de neve começaram a cair por volta das 5 da manhã, o que obrigou ao encerramento das escolas no concelho de Bragança.
Em comunicado, a Câmara Municipal de Bragança (CMB) justifica a suspensão das aulas com o condicionamento da mobilidade nas estradas da região, o que impediu os transportes urbanos e escolares de circular nas estradas da região.
“Efectuada uma avaliação conjunta com as forças de segurança, bombeiros e conselhos directivos das escolas, o Serviço Municipal de Protecção Civil decidiu suspender as aulas por não estarem reunidas as condições mínimas de segurança”, refere a autarquia no documento enviado à comunicação social.
A circulação de veículos na cidade também está condicionada, apesar dos meios de protecção civil se encontrarem no terreno. “Os meios de protecção civil municipal estão distribuídos pela cidade e estradas do município, intervindo com o grau de prioridade previamente definido”, salienta a CMB.
A autarquia faz, ainda, um apelo aos condutores para respeitarem as condições de segurança exigidas, preservando a sua integridade física e a de terceiros.
Segundo as previsões meteorológicas, a neve deverá continuar a cair, durante o dia de hoje, na região transmontana.
Fonte-Jornal Nordeste
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
Fotos de um paraiso chamado Moimenta da Raia
Hoje achei por bem postar algumas das muitas fotos que tenho da Moimenta.
Podia meter muitas mais mas tenho que controlar o espaço que elas ocupam e que eu não tenho muito porque estou num host que é o blogspot que é de graça mas que tambem tem muitas limitações.
Mas o que interessa são as fotos incriveis que a Moimenta proporciona aos variados fotografos profissionais, ou não , fotos essa maravilhosas e que espelham bem o que vale a Moimenta da Raia.
Espero que gostem.
sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
Empresários acusam Câmara de “concorrência desleal”
Empresários do sector turístico do concelho de Vinhais acusam a Câmara Municipal de fazer concorrência desleal, ao praticar preços mais baixos nos bungalows do Parque Biológico e na hospedaria de Rio de Fornos.
Ao que o Jornal Nordeste conseguiu apurar, há 5 empresários descontentes com a política da Câmara para o Turismo, mas apenas 2 dão a cara.
Fernando Costa, proprietário das Casas de Casares, é um deles.
A título de exemplo, enquanto uma noite nesta unidade de Turismo de Aldeia custa entre os 75 e os 100 euros, num bungalow do Parque Biológico, com capacidade para quatro pessoas, é possível ficar alojado por 45 euros/noite. Já na Hospedaria de Rio de Fornos, os preços oscilam entre os 25 euros, em quarto duplo, e os 10 euros em camaratas.
“Não podemos competir com a Câmara a nível de preços. Os bungalows não têm a qualidade das nossas casas, mas nos tempos que correm as pessoas olham mais ao preço”, lamenta Fernando Costa, o proprietário das casas de Casares.
Na óptica deste operador, a Câmara está a fazer concorrência aos empresários do sector que já estavam instalados no concelho.
Esta posição é partilhada por Armindo Alves, proprietário da Residencial Cidadela Transmontana, que também já teve uma casa de turismo rural no Pinheiro Novo. “É concorrência desleal porque nós pagamos impostos e a Câmara não paga. Quando abriram a hospedaria disseram que era para estudantes, mas eu passo lá ao fim-de-semana e estão lá carros que não são de estudantes. Fazem uso daquilo como se fosse um hotel”, denuncia o empresário.
Armindo Alves realça que a Câmara aluga um bungalow com capacidade para quatro pessoas ao preço de uma dormida na sua residencial. “Quem mais sofre são os proprietários das casas de turismo rural, mas eu também sou prejudicado. A casa do Pinheiro vendi-a, mas tenho mais duas para adaptar para Turismo Rural”, realça o empresário.
Presidente da Câmara convida os empresários locais a seguirem o exemplo da autarquia.
Fernando Costa acusa, ainda, a autarquia de não organizar acções de promoção conjunta com os operadores turísticos do concelho. “Que acções de promoção têm sido feitas pela Câmara para promover as unidades turísticas do concelho nas agências de viagens dos grandes centros e do mercado estrangeiro com apetência pelo Turismo de Natureza? Já estive 2 anos nas Feiras Internacionais de Madrid, Valladolid, Zamora e Barcelona, mas foi a expensas próprias”, enfatiza o proprietário das casas de Casares.
O empresário pondera mesmo vender aquela que é a única unidade de Trás-os-Montes e Alto Douro classificada como Turismo de Aldeia. “Estou a pensar vender as casas de tão desanimado que ando. Se não conseguir vender as cinco em conjunto, terei que as vender individualmente”, admite Fernando Costa.
A quebra nas taxas de ocupação das casas de Turismo Rural também é denunciada por outro empresário, que prefere manter o anonimato. “O negócio está mau. Os turistas não só vão para as nossas casas quando a Câmara não tem lugares disponíveis em Rio de Fornos e nos bungalows”, critica o proprietário.
Confrontado com as queixas dos empresários, o presidente da Câmara Municipal de Vinhais, Américo Pereira, lembra que é graças às actividades da empresa municipal Turimontesinho, que gere os bungalows e a hospedaria, que há afluência de turistas a Vinhais.
“Se alguém entende que estamos a fazer concorrência desleal está completamente enganado, porque os preços que praticamos não são baixos, porventura os deles é que são altos. Se as pessoas voltam, e é verdade que os bungalows têm tido uma ocupação muito grande, é porque são muito bem atendidas, são bem servidas e são preços convidativos. Os privados é que deviam seguir um pouco o nosso exemplo”, remata o edil.
Por: Teresa Batista-Jornal Nordeste
E agora falo eu.
Eu já sabia que mais tarde ou mais cedo ia "estalar o verniz" entre a Camara de Vinhais e os empresários de turismo rural.
Claro se os preços são mais baixos num sitio as pessoas geralmente vão ao mais barato , não quer dizer que seja melhor.
Eu acho que independentemente de preços tem obrigatóriamente de se fazer a promoção das casas com blogs , sites, organizar percursos pedestres , de btt, etc etc,.
Há tanta coisa que se pode fazer para aumentar e cativar as pessoas a virem para este paraiso natural que é o concelho de Vinhais e mais a zona do PNM.
Tambem acho que devia haver uma organização que junta-se todos os empresários de turismo rural e outros e que esse gabinete tinha que trabalhar a 200%, não era a 100%, porque eu estou farto de ver os outros paises a aproveitarem ao limite os seus recursos naturais, enquanto nós esperamos que as coisas caiam do céu.
È claro que já ha algum trabalho, algumas casas, algumas iniciativas , mas tudo isso é pouquissimo para o que podiamos ter.
Ai se eu tivesse poder, ideias não me faltam e acreditem, todas elas podiam e podem ser executadas , porque esse é o futuro das nossas aldeias.
Como a coisa está, isto tudo vai morrendo aos poucos , quando o potencial é tremendo, é imenso, é isso que me deixa mal, porque eu adoro a Moimenta que até não se pode queixar a nivel tùristico já que é uma das aldeias mais visitadas e com mais potencial, mas toda a outra zona que tambêm tem zonas lindas, sossego e vistas deslumbrantes.
Pensem nisto, um turista de Lisboa que venha passar dois dias a uma casa qualquer de turismo rural fica deliciado só com poder dormir sem o minimo barulho.
E o resto??????????????
Ao que o Jornal Nordeste conseguiu apurar, há 5 empresários descontentes com a política da Câmara para o Turismo, mas apenas 2 dão a cara.
Fernando Costa, proprietário das Casas de Casares, é um deles.
A título de exemplo, enquanto uma noite nesta unidade de Turismo de Aldeia custa entre os 75 e os 100 euros, num bungalow do Parque Biológico, com capacidade para quatro pessoas, é possível ficar alojado por 45 euros/noite. Já na Hospedaria de Rio de Fornos, os preços oscilam entre os 25 euros, em quarto duplo, e os 10 euros em camaratas.
“Não podemos competir com a Câmara a nível de preços. Os bungalows não têm a qualidade das nossas casas, mas nos tempos que correm as pessoas olham mais ao preço”, lamenta Fernando Costa, o proprietário das casas de Casares.
Na óptica deste operador, a Câmara está a fazer concorrência aos empresários do sector que já estavam instalados no concelho.
Esta posição é partilhada por Armindo Alves, proprietário da Residencial Cidadela Transmontana, que também já teve uma casa de turismo rural no Pinheiro Novo. “É concorrência desleal porque nós pagamos impostos e a Câmara não paga. Quando abriram a hospedaria disseram que era para estudantes, mas eu passo lá ao fim-de-semana e estão lá carros que não são de estudantes. Fazem uso daquilo como se fosse um hotel”, denuncia o empresário.
Armindo Alves realça que a Câmara aluga um bungalow com capacidade para quatro pessoas ao preço de uma dormida na sua residencial. “Quem mais sofre são os proprietários das casas de turismo rural, mas eu também sou prejudicado. A casa do Pinheiro vendi-a, mas tenho mais duas para adaptar para Turismo Rural”, realça o empresário.
Presidente da Câmara convida os empresários locais a seguirem o exemplo da autarquia.
Fernando Costa acusa, ainda, a autarquia de não organizar acções de promoção conjunta com os operadores turísticos do concelho. “Que acções de promoção têm sido feitas pela Câmara para promover as unidades turísticas do concelho nas agências de viagens dos grandes centros e do mercado estrangeiro com apetência pelo Turismo de Natureza? Já estive 2 anos nas Feiras Internacionais de Madrid, Valladolid, Zamora e Barcelona, mas foi a expensas próprias”, enfatiza o proprietário das casas de Casares.
O empresário pondera mesmo vender aquela que é a única unidade de Trás-os-Montes e Alto Douro classificada como Turismo de Aldeia. “Estou a pensar vender as casas de tão desanimado que ando. Se não conseguir vender as cinco em conjunto, terei que as vender individualmente”, admite Fernando Costa.
A quebra nas taxas de ocupação das casas de Turismo Rural também é denunciada por outro empresário, que prefere manter o anonimato. “O negócio está mau. Os turistas não só vão para as nossas casas quando a Câmara não tem lugares disponíveis em Rio de Fornos e nos bungalows”, critica o proprietário.
Confrontado com as queixas dos empresários, o presidente da Câmara Municipal de Vinhais, Américo Pereira, lembra que é graças às actividades da empresa municipal Turimontesinho, que gere os bungalows e a hospedaria, que há afluência de turistas a Vinhais.
“Se alguém entende que estamos a fazer concorrência desleal está completamente enganado, porque os preços que praticamos não são baixos, porventura os deles é que são altos. Se as pessoas voltam, e é verdade que os bungalows têm tido uma ocupação muito grande, é porque são muito bem atendidas, são bem servidas e são preços convidativos. Os privados é que deviam seguir um pouco o nosso exemplo”, remata o edil.
Por: Teresa Batista-Jornal Nordeste
E agora falo eu.
Eu já sabia que mais tarde ou mais cedo ia "estalar o verniz" entre a Camara de Vinhais e os empresários de turismo rural.
Claro se os preços são mais baixos num sitio as pessoas geralmente vão ao mais barato , não quer dizer que seja melhor.
Eu acho que independentemente de preços tem obrigatóriamente de se fazer a promoção das casas com blogs , sites, organizar percursos pedestres , de btt, etc etc,.
Há tanta coisa que se pode fazer para aumentar e cativar as pessoas a virem para este paraiso natural que é o concelho de Vinhais e mais a zona do PNM.
Tambem acho que devia haver uma organização que junta-se todos os empresários de turismo rural e outros e que esse gabinete tinha que trabalhar a 200%, não era a 100%, porque eu estou farto de ver os outros paises a aproveitarem ao limite os seus recursos naturais, enquanto nós esperamos que as coisas caiam do céu.
È claro que já ha algum trabalho, algumas casas, algumas iniciativas , mas tudo isso é pouquissimo para o que podiamos ter.
Ai se eu tivesse poder, ideias não me faltam e acreditem, todas elas podiam e podem ser executadas , porque esse é o futuro das nossas aldeias.
Como a coisa está, isto tudo vai morrendo aos poucos , quando o potencial é tremendo, é imenso, é isso que me deixa mal, porque eu adoro a Moimenta que até não se pode queixar a nivel tùristico já que é uma das aldeias mais visitadas e com mais potencial, mas toda a outra zona que tambêm tem zonas lindas, sossego e vistas deslumbrantes.
Pensem nisto, um turista de Lisboa que venha passar dois dias a uma casa qualquer de turismo rural fica deliciado só com poder dormir sem o minimo barulho.
E o resto??????????????
Procura social aumentou em Bragança
AMI procura voluntários para poder responder aos pedidos de ajuda que chegam de todo o distrito
A procura de ajuda social está a aumentar em Bragança e é cada vez mais sentida pelas instituições sociais e pelas associações. O núcleo da Assistência Médica Internacional (AMI) tem registado uma maior afluência às instalações e, embora os pedidos não estejam contabilizados, têm chegado de todo o distrito.
António Verdelho, coordenador local do núcleo brigantino, admite que o número de pessoas que procura ajuda na AMI ronde as dezenas, por dia. “Há muita procura, principalmente nestes últimos meses. Temos lá permanentemente quatro senhoras vizinhas que vêem o que as pessoas precisam e distribuem”, contou.
A AMI fornece apenas roupa, sapatos, livros e, por vezes, medicamentos. Com a ajuda de outras entidades são também organizados peditórios, como aconteceu recentemente com a colaboração com os estudantes do Instituto Politécnico de Bragança ou com as meninas do lar de S. Francisco. Recentemente a AMI recebeu um pedido de ajuda para uma casa que ardeu no Felgar, concelho de Moncorvo.
No entanto, as dificuldades são muitas, como contou o coordenador local: “as pessoas precisavam de roupas de cama, mas infelizmente não tínhamos. Demos o que tínhamos, roupa de vestir e calçado”. Apesar das dificuldades, Fernando Nobre, presidente da AMI, considera que o núcleo brigantino tem vindo a desenvolver aqui um importante trabalho de solidariedade. À margem da apresentação do seu novo livro infantil, Fernando Nobre deixou vários elogios: “é um núcleo dinâmico, sustentado pelo voluntariado puro e merecedor de toda a minha atenção e consideração”.
AMI procura voluntários
A falta de voluntários é um dos principais entraves ao desenvolvimento do trabalho da AMI no distrito, segundo António Verdelho. O responsável conta apenas com cerca de 20 pessoas que, quando podem, fazem acções por todo o distrito. Com mais voluntários, a AMI poderia dar resposta a outras situações e começar, por exemplo, a fornecer alimentos a famílias carenciadas. “Temos de dar um passo de cada vez. Precisamos de voluntários porque pessoas carenciadas já há, infelizmente”, apontou.
Actualmente a distribuição de alimentos no distrito tem estado impossibilitada não só pela falta de voluntários como pela falta de instalações que permitam o acondicionamento de produtos alimentares. No entanto, como afirma António Verdelho, “para evoluir para outras instalações e dar resposta a mais situações, precisaríamos de ter mais voluntários. Tem de se ter uma coisa de cada vez”. O núcleo da AMI em Bragança conta com cerca de 20 voluntários e procura envolver mais pessoas nesta missão. Qualquer pessoa pode voluntariar-se para ajudar, através do site da Internet ou dirigindo-se ao núcleo, situado junto à sede do Mãe d’Água.
Fonte e foto:Mensagueiro de Noticias - Foto Carla A. Gonçalves
A procura de ajuda social está a aumentar em Bragança e é cada vez mais sentida pelas instituições sociais e pelas associações. O núcleo da Assistência Médica Internacional (AMI) tem registado uma maior afluência às instalações e, embora os pedidos não estejam contabilizados, têm chegado de todo o distrito.
António Verdelho, coordenador local do núcleo brigantino, admite que o número de pessoas que procura ajuda na AMI ronde as dezenas, por dia. “Há muita procura, principalmente nestes últimos meses. Temos lá permanentemente quatro senhoras vizinhas que vêem o que as pessoas precisam e distribuem”, contou.
A AMI fornece apenas roupa, sapatos, livros e, por vezes, medicamentos. Com a ajuda de outras entidades são também organizados peditórios, como aconteceu recentemente com a colaboração com os estudantes do Instituto Politécnico de Bragança ou com as meninas do lar de S. Francisco. Recentemente a AMI recebeu um pedido de ajuda para uma casa que ardeu no Felgar, concelho de Moncorvo.
No entanto, as dificuldades são muitas, como contou o coordenador local: “as pessoas precisavam de roupas de cama, mas infelizmente não tínhamos. Demos o que tínhamos, roupa de vestir e calçado”. Apesar das dificuldades, Fernando Nobre, presidente da AMI, considera que o núcleo brigantino tem vindo a desenvolver aqui um importante trabalho de solidariedade. À margem da apresentação do seu novo livro infantil, Fernando Nobre deixou vários elogios: “é um núcleo dinâmico, sustentado pelo voluntariado puro e merecedor de toda a minha atenção e consideração”.
AMI procura voluntários
A falta de voluntários é um dos principais entraves ao desenvolvimento do trabalho da AMI no distrito, segundo António Verdelho. O responsável conta apenas com cerca de 20 pessoas que, quando podem, fazem acções por todo o distrito. Com mais voluntários, a AMI poderia dar resposta a outras situações e começar, por exemplo, a fornecer alimentos a famílias carenciadas. “Temos de dar um passo de cada vez. Precisamos de voluntários porque pessoas carenciadas já há, infelizmente”, apontou.
Actualmente a distribuição de alimentos no distrito tem estado impossibilitada não só pela falta de voluntários como pela falta de instalações que permitam o acondicionamento de produtos alimentares. No entanto, como afirma António Verdelho, “para evoluir para outras instalações e dar resposta a mais situações, precisaríamos de ter mais voluntários. Tem de se ter uma coisa de cada vez”. O núcleo da AMI em Bragança conta com cerca de 20 voluntários e procura envolver mais pessoas nesta missão. Qualquer pessoa pode voluntariar-se para ajudar, através do site da Internet ou dirigindo-se ao núcleo, situado junto à sede do Mãe d’Água.
Fonte e foto:Mensagueiro de Noticias - Foto Carla A. Gonçalves
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
Homicidio em Vilarinho das Touças - Vinhais
Um taxista foi morto a tiro na sexta-feira à noite depois de ter acabado de deixar crianças em casa.
Um crime relacionado com desavenças por causa de partilhas.
Aconteceu próximo da localidade de Vilarinho das Touças, freguesia de Montouto.
A vítima, João Gonçalves, fazia o transporte escolar de algumas crianças daquela zona do concelho de Vinhais, quando a sua viatura foi abalroada por um tractor.
O condutor do veículo agrícola, Fernando Pires de 55 anos, estava armado e acabou por disparar duas vezes atingindo-o no abdómen e na cabeça.
“A vítima conduzia um táxi de sua propriedade e quando circulava num local, próximo de Vilarinho das Touças, foi abalroado por um tractor agrícola” explica o segundo comandante da GNR de Bragança. “O condutor do tractor agrícola é que é o presumível homicida” acrescenta. “O homicídio foi cometido com uma caçadeira” salienta o Major Sá Pires. “Ele foi detido cerca das três da manhã em sua casa, na aldeia de Landedo”.
A GNR faz questão de salientar que este crime não está relacionado com assaltos a taxistas. “Isto não tem nada a ver com aqueles assaltos a taxistas que ás vezes se houve falar. Isto tem a ver com contas antigas”.
A vítima, de 63 anos, era natural de Salgueiros, freguesia de Tuizelo.
O crime terá sido motivado por causa de partilhas.
“O filho do falecido estava casado com uma irmã do Fernando e havia problemas entre os dois irmãos por causa de uma casa” explica Francisco Barreira, habitante de Salgueiros. “Parece que a casa tinha calhado à rapariga, mas o Fernando também a queria e pensava que o João andava metido nisso” acrescenta.
O caso foi entregue à Polícia Judiciária.
Depois de presente a tribunal, o alegado homicida vai ficar a aguardar julgamento em prisão preventiva.
Escrito por Rádio Brigantia
Um crime relacionado com desavenças por causa de partilhas.
Aconteceu próximo da localidade de Vilarinho das Touças, freguesia de Montouto.
A vítima, João Gonçalves, fazia o transporte escolar de algumas crianças daquela zona do concelho de Vinhais, quando a sua viatura foi abalroada por um tractor.
O condutor do veículo agrícola, Fernando Pires de 55 anos, estava armado e acabou por disparar duas vezes atingindo-o no abdómen e na cabeça.
“A vítima conduzia um táxi de sua propriedade e quando circulava num local, próximo de Vilarinho das Touças, foi abalroado por um tractor agrícola” explica o segundo comandante da GNR de Bragança. “O condutor do tractor agrícola é que é o presumível homicida” acrescenta. “O homicídio foi cometido com uma caçadeira” salienta o Major Sá Pires. “Ele foi detido cerca das três da manhã em sua casa, na aldeia de Landedo”.
A GNR faz questão de salientar que este crime não está relacionado com assaltos a taxistas. “Isto não tem nada a ver com aqueles assaltos a taxistas que ás vezes se houve falar. Isto tem a ver com contas antigas”.
A vítima, de 63 anos, era natural de Salgueiros, freguesia de Tuizelo.
O crime terá sido motivado por causa de partilhas.
“O filho do falecido estava casado com uma irmã do Fernando e havia problemas entre os dois irmãos por causa de uma casa” explica Francisco Barreira, habitante de Salgueiros. “Parece que a casa tinha calhado à rapariga, mas o Fernando também a queria e pensava que o João andava metido nisso” acrescenta.
O caso foi entregue à Polícia Judiciária.
Depois de presente a tribunal, o alegado homicida vai ficar a aguardar julgamento em prisão preventiva.
Escrito por Rádio Brigantia
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
Candedo inaugura parque de merendas
A freguesia de Candedo, no concelho de Vinhais, inaugurou, anteontem, o parque de merendas de S. Nicolau e os muros que ladeiam o adro da igreja matriz.
Em ambiente de festa, a população participou na inauguração oficial da obra, marcada pela chuva que caiu durante o corte da fita.
O secretário da Comissão Fabriqueira de Candedo, João Rodrigues, salienta que se trata de um espaço embelezado, que vai servir de apoio ao caminho de Santiago, que atravessa a freguesia, e à romaria em honra de Nossa Senhora das Dores, que se realiza no terceiro Domingo de Setembro.
“É hábito as pessoas virem à festa e trazerem a merenda. Tínhamos pouco espaço e agora ficamos com 14 mesas e um espaço amplo, onde as pessoas podem comer os farnéis e estacionar os carros”, salienta João Rodrigues.
Já o presidente da Câmara Municipal de Vinhais, Américo Pereira, realça que esta obra se insere no plano de beneficiação que a autarquia está a levar a cabo nas aldeias do concelho, embelezando os espaços que são utilizados pelas pessoas para convívio.
“São pequenas obras, mas que custam bastante dinheiro, e contribuem para que as pessoas nas aldeias tenham condições para conviver, porque a vida não é só trabalho”, realça o edil.
O parque de merendas de S. Nicolau representa um investimento de 72 mil euros.
Por: Teresa Batista-Jornal Nordeste
Em ambiente de festa, a população participou na inauguração oficial da obra, marcada pela chuva que caiu durante o corte da fita.
O secretário da Comissão Fabriqueira de Candedo, João Rodrigues, salienta que se trata de um espaço embelezado, que vai servir de apoio ao caminho de Santiago, que atravessa a freguesia, e à romaria em honra de Nossa Senhora das Dores, que se realiza no terceiro Domingo de Setembro.
“É hábito as pessoas virem à festa e trazerem a merenda. Tínhamos pouco espaço e agora ficamos com 14 mesas e um espaço amplo, onde as pessoas podem comer os farnéis e estacionar os carros”, salienta João Rodrigues.
Já o presidente da Câmara Municipal de Vinhais, Américo Pereira, realça que esta obra se insere no plano de beneficiação que a autarquia está a levar a cabo nas aldeias do concelho, embelezando os espaços que são utilizados pelas pessoas para convívio.
“São pequenas obras, mas que custam bastante dinheiro, e contribuem para que as pessoas nas aldeias tenham condições para conviver, porque a vida não é só trabalho”, realça o edil.
O parque de merendas de S. Nicolau representa um investimento de 72 mil euros.
Por: Teresa Batista-Jornal Nordeste
Fotos da Final de Touros no Chegódromo de Vinhais - 16 Agosto 2009
sábado, 21 de novembro de 2009
Campeões de artes marciais do distrito de Bragança
No Campeonato Mundial de Artes Marciais e Desportos de Combate (WTKA), realizado em Itália, nos dias 5, 6, 7 e 8 de Novembro, estiveram representados 109 países, num total de 9200 atletas. De Portugal, participaram 23 lutadores, dos quais, 14 sagraram-se campeões mundiais.
Do Clube Académico de Bragança (CAB), foram seleccionados os atletas Nelson Rogério, Márcio Pires e Carlos Barreira.
Neste evento, organizado sob a égide do Comité Olímpico Internacional e Comité Olímpico Italiano, disputaram-se os títulos mundiais em Vale-Tudo, Formas de Armas, Formas Criativas, Defesa Pessoal, Combate Light, Combate Semi, Full Contact, K1 e Submissão, Light Sanda, Full Sanda, Combate com Armas, Formas de Kung Fu, Formas com Armas de Kung Fu, entre outros.
Pela mão da FPKC (Federação Portuguesa de Kempo Chinês), a Selecção partiu para Itália liderada pelos Sigungs Bruno Rebelo (Director FPKC) e Sigung Luís Ventura (Treinador da Selecção) e, embora com apoios limitados, conseguiu alcançar um resultado histórico.
No Geral, a Selecção Portuguesa alcançou o melhor resultado de sempre, 90 medalhas, das quais 28 são de Ouro.
De Bragança, Nélson Rogério, representante e atleta da Selecção Portuguesa de Kempo Chinês há 19 anos, consagrou-se Bi-Campeão Mundial em Técnicas de Armas Hard e Técnica de Kata, bem como vice-campeão do mundo noutras duas modalidades, para além de outros títulos.
Também Márcio Pires foi vice-campeão mundial, obtendo duas medalhas de prata.
O mais novo atleta brigantino, Carlos Barreira, ganhou quatro medalhas de bronze.
O CAB homenageou, recentemente, estes três atletas de Kempo Chinês num jantar levado a cabo no Restaurante Académico, que contou com a presença do presidente da Câmara Municipal de Bragança (CMB), Jorge Nunes.
Recorde-se que o Kempo Karate Chinês é um estilo híbrido e como tal, treina várias vertentes das Artes Marciais e Desportos de Combate. Embora a modalidade seja ainda desconhecida em Portugal, é treinada em cerca de 150 escolas e conta com mais de 5.000 praticantes, apoiadas pelas mais de 10 Associações Regionais e pela FPKC (Federação Portuguesa de Kempo Chinês).
Nélson Rogério aproveita para agradecer todos os apoios financeiros que lhe permitiram viajar até Itália: CAB, CMB, Câmara Municipal de Vinhais, Associação de Estudantes do IPB, Cheers Bar, Ponto Café, Restaurante Sandwich e Cabeleireiro do Loreto.
Por: Bruno Mateus Filena - Jornal Nordeste
Do Clube Académico de Bragança (CAB), foram seleccionados os atletas Nelson Rogério, Márcio Pires e Carlos Barreira.
Neste evento, organizado sob a égide do Comité Olímpico Internacional e Comité Olímpico Italiano, disputaram-se os títulos mundiais em Vale-Tudo, Formas de Armas, Formas Criativas, Defesa Pessoal, Combate Light, Combate Semi, Full Contact, K1 e Submissão, Light Sanda, Full Sanda, Combate com Armas, Formas de Kung Fu, Formas com Armas de Kung Fu, entre outros.
Pela mão da FPKC (Federação Portuguesa de Kempo Chinês), a Selecção partiu para Itália liderada pelos Sigungs Bruno Rebelo (Director FPKC) e Sigung Luís Ventura (Treinador da Selecção) e, embora com apoios limitados, conseguiu alcançar um resultado histórico.
No Geral, a Selecção Portuguesa alcançou o melhor resultado de sempre, 90 medalhas, das quais 28 são de Ouro.
De Bragança, Nélson Rogério, representante e atleta da Selecção Portuguesa de Kempo Chinês há 19 anos, consagrou-se Bi-Campeão Mundial em Técnicas de Armas Hard e Técnica de Kata, bem como vice-campeão do mundo noutras duas modalidades, para além de outros títulos.
Também Márcio Pires foi vice-campeão mundial, obtendo duas medalhas de prata.
O mais novo atleta brigantino, Carlos Barreira, ganhou quatro medalhas de bronze.
O CAB homenageou, recentemente, estes três atletas de Kempo Chinês num jantar levado a cabo no Restaurante Académico, que contou com a presença do presidente da Câmara Municipal de Bragança (CMB), Jorge Nunes.
Recorde-se que o Kempo Karate Chinês é um estilo híbrido e como tal, treina várias vertentes das Artes Marciais e Desportos de Combate. Embora a modalidade seja ainda desconhecida em Portugal, é treinada em cerca de 150 escolas e conta com mais de 5.000 praticantes, apoiadas pelas mais de 10 Associações Regionais e pela FPKC (Federação Portuguesa de Kempo Chinês).
Nélson Rogério aproveita para agradecer todos os apoios financeiros que lhe permitiram viajar até Itália: CAB, CMB, Câmara Municipal de Vinhais, Associação de Estudantes do IPB, Cheers Bar, Ponto Café, Restaurante Sandwich e Cabeleireiro do Loreto.
Por: Bruno Mateus Filena - Jornal Nordeste
Vinhais - Museu na natureza
Património arqueológico e arquitectónico, festas e tradições, história e cultura. Estes são, apenas, alguns dos motivos que levam um sem-número de turistas a passarem, todos os meses, pelo concelho de Vinhais.
Para ajudar a conhecer ao pormenor a região, a Câmara Municipal local (CMV) e a CoraNE lançaram o Guia do Ecomuseu de Vinhais que, ao longo de mais de 100 páginas, são destacados alguns dos recursos naturais e turísticos do concelho.
“É um livro que tem todos os aspectos dos oito núcleos da região, por isso fala da arqueologia, história, cultura, lendas e tradições, actividades económicas, museus”, adiantou o vice-presidente da CMV, Roberto Afonso.
Assim, o Guia do Ecomuseu descreve, com o auxílio de mapas, alguns dos templos religiosos espalhados por freguesias e vila, bem como casas senhoriais e brasonadas, vestígios arqueológicos, actividades artesanais e profissões tradicionais, festas e romarias, minas, locais naturais e paisagens, entre muitos outros.
“O Ecomuseu pretende destacar alguns locais e sítios de interesse e foi criado com o objectivo de as pessoas verem estes elementos no seu ambiente natural”, acrescentou o autarca.
Recorde-se que o Guia do Ecomuseu de Vinhais está disponível para consulta e venda no Posto de Turismo daquela vila transmontana.
Jornal Nordeste
Para ajudar a conhecer ao pormenor a região, a Câmara Municipal local (CMV) e a CoraNE lançaram o Guia do Ecomuseu de Vinhais que, ao longo de mais de 100 páginas, são destacados alguns dos recursos naturais e turísticos do concelho.
“É um livro que tem todos os aspectos dos oito núcleos da região, por isso fala da arqueologia, história, cultura, lendas e tradições, actividades económicas, museus”, adiantou o vice-presidente da CMV, Roberto Afonso.
Assim, o Guia do Ecomuseu descreve, com o auxílio de mapas, alguns dos templos religiosos espalhados por freguesias e vila, bem como casas senhoriais e brasonadas, vestígios arqueológicos, actividades artesanais e profissões tradicionais, festas e romarias, minas, locais naturais e paisagens, entre muitos outros.
“O Ecomuseu pretende destacar alguns locais e sítios de interesse e foi criado com o objectivo de as pessoas verem estes elementos no seu ambiente natural”, acrescentou o autarca.
Recorde-se que o Guia do Ecomuseu de Vinhais está disponível para consulta e venda no Posto de Turismo daquela vila transmontana.
Jornal Nordeste
Cogumelos previnem doenças dos castanheiros
Os fungos associados às raízes dos castanheiros são uma protecção natural contra as doenças que dizimam os soutos. A conclusão é da especialista em Biotecnologia Vegetal e Fungos, Anabela Martins, que realizou um estudo prático nesta área.
“Associámos fungos a plantas acabadas de germinar e transplantámo-las para terrenos infectados com a doença da tinta, na zona de Rossas (Bragança). Verificámos que os castanheiros que estavam associados aos fungos micorrízicos tinham mais 25 por cento de sobrevivência do que as árvores que não tinham qualquer tipo de fungo associado”, divulga a docente do Instituto Politécnico de Bragança (IPB).
Anabela Martins alerta os agricultores para a importância de preservarem todas as espécies de cogumelos. “Independentemente dos cogumelos serem comestíveis ou não, todos eles têm uma função importante no solo. Como estão associados às raízes das árvores têm uma função protectora do castanheiro”, explica a responsável.
Seca já levou à falência de empresas espanholas que se dedicam à comercialização de cogumelos entre os dois lados da fronteira
A professora do IPB pretende desmistificar a ideia de que só os cogumelos comestíveis são benéficos. “É importante que as pessoas percebam que aqueles cogumelos que aparecem são o fruto de um conjunto de organismos que vivem no solo e que têm uma função importante para a vida das árvores”, enaltece Anabela Martins.
Para que estes fungos naturais sejam preservados pelos agricultores é preciso tomar medidas, tais como proteger os cogumelos, mesmo os que não são comestíveis, e realizar poucas lavouras. “Não somos radicais ao ponto de dizer que não se pode lavrar. O que acontece é que demasiadas lavouras acabam por cortar as raízes superficiais das árvores, que é onde se alojam esses fungos”, explica a responsável.
A diminuição dos cogumelos devido à seca não interfere na protecção dos castanheiros, visto que os fungos que dão origem aos cogumelos continuam alojados no solo. “Os fungos estão debaixo do solo durante o ano inteiro e têm uma função protectora, ajudando as árvores a alimentarem-se e a protegerem-se contra os fungos patogénicos, que têm mais dificuldade em atacar ou podem mesmo não atacar”, defende a docente.
As implicações da seca são a nível económico. “Algumas pequenas empresas instaladas do lado de lá da fronteira, que se dedicam à comercialização de cogumelos entre Portugal e Espanha, estão a ter dificuldades económicas e outras já abriram falência”, constata a responsável.
Questionada sobre a forma como esta informação poderá chegar aos homens da lavoura, Anabela Martins afirma que o IPB faz acções de sensibilização e disponibiliza estes resultados às associações de agricultores.
Por: Teresa Batista - Jornal Nordeste
“Associámos fungos a plantas acabadas de germinar e transplantámo-las para terrenos infectados com a doença da tinta, na zona de Rossas (Bragança). Verificámos que os castanheiros que estavam associados aos fungos micorrízicos tinham mais 25 por cento de sobrevivência do que as árvores que não tinham qualquer tipo de fungo associado”, divulga a docente do Instituto Politécnico de Bragança (IPB).
Anabela Martins alerta os agricultores para a importância de preservarem todas as espécies de cogumelos. “Independentemente dos cogumelos serem comestíveis ou não, todos eles têm uma função importante no solo. Como estão associados às raízes das árvores têm uma função protectora do castanheiro”, explica a responsável.
Seca já levou à falência de empresas espanholas que se dedicam à comercialização de cogumelos entre os dois lados da fronteira
A professora do IPB pretende desmistificar a ideia de que só os cogumelos comestíveis são benéficos. “É importante que as pessoas percebam que aqueles cogumelos que aparecem são o fruto de um conjunto de organismos que vivem no solo e que têm uma função importante para a vida das árvores”, enaltece Anabela Martins.
Para que estes fungos naturais sejam preservados pelos agricultores é preciso tomar medidas, tais como proteger os cogumelos, mesmo os que não são comestíveis, e realizar poucas lavouras. “Não somos radicais ao ponto de dizer que não se pode lavrar. O que acontece é que demasiadas lavouras acabam por cortar as raízes superficiais das árvores, que é onde se alojam esses fungos”, explica a responsável.
A diminuição dos cogumelos devido à seca não interfere na protecção dos castanheiros, visto que os fungos que dão origem aos cogumelos continuam alojados no solo. “Os fungos estão debaixo do solo durante o ano inteiro e têm uma função protectora, ajudando as árvores a alimentarem-se e a protegerem-se contra os fungos patogénicos, que têm mais dificuldade em atacar ou podem mesmo não atacar”, defende a docente.
As implicações da seca são a nível económico. “Algumas pequenas empresas instaladas do lado de lá da fronteira, que se dedicam à comercialização de cogumelos entre Portugal e Espanha, estão a ter dificuldades económicas e outras já abriram falência”, constata a responsável.
Questionada sobre a forma como esta informação poderá chegar aos homens da lavoura, Anabela Martins afirma que o IPB faz acções de sensibilização e disponibiliza estes resultados às associações de agricultores.
Por: Teresa Batista - Jornal Nordeste
Produtores de Bragança não conseguem vender a castanha
Há centenas de toneladas de castanhas armazenadas nas adegas dos agricultores transmontanos e que não estão a ter escoamento.
A produção de castanha é das poucas actividades que ainda vai contribuindo para o lucro dos agricultores, mas este ano, em algumas zonas do concelho de Bragança, não há quem a compre.
Os produtores começam a desesperar.
Dizem os mais velhos que não há memória de um ano como este em que as castanhas se acumulam nos armazéns sem se conseguirem vender.
Em algumas zonas de produção do concelho de Bragança, os agricultores estão com dificuldades em escoar o fruto.
É o caso de José Luís Marrão, de Oleiros, que tem cerca de cinco mil quilos para vender.
“Ainda ninguém anda a elas. Já fui lá em cima, onde as compram, e ninguém faz caso da gente. Nunca me lembro. É para as apanhar mais baratas. Em vez de ganhar o lavrador alguma coisa, ganham-no eles”, lamenta.
Com o passar do tempo e sem fazer negócio, os agricultores temem que a castanha só seja vendida no final da campanha, altura em que o preço do quilo é menor.
Mas Lázaro Martins, outro produtor de Espinhosela, que tem sete mil quilos em armazém, acredita que não vão ficar por vender.
“Não estou preocupado porque devem vir cá buscá-las. Ainda não houve caso nenhum em que tivesse cá ficado. Temos tido anos em que a vendemos mais cara, outros mais barata. Mas segundo dizem, eles não dão preço e, assim, também não sabemos.”
O presidente da junta de freguesia de Espinhosela, Telmo Afonso, compreende a ansiedade dos produtores, pois a castanha ainda é a produção que vai gerando algum rendimento.
“Nas nossas aldeias, com a população envelhecida, um suplemento que têm ao fim do ano para poderem viver melhor é a produção de castanha. Se puderem vender por dez, não vendem por cinco. Quem tenha dez mil quilos de castanha, uma diferença de dez cêntimos por quilo é muita diferença.”
A juntar ao rol de preocupações há ainda o facto de as castanhas armazenadas nas adegas perdem peso e qualidade.
O presidente do conselho de administração da Sortegel, uma das empresas da região que comercializa e transforma castanha, diz que as queixas dos agricultores não têm fundamento.
“Estamos a comprar a castanha em todo o lado. Mas não temos meios para a comprar toda ao mesmo tempo.”
Vasco Veiga acrescenta que a contribuir para esta situação pode estar também a disparidade de preço.
“Estamos a praticar preços até onde podemos ir. Isto dos preços é muito complexo. A castanha tem de servir para os agricultores ganharem dinheiro, para os angariadores ganharem dinheiro, para os distribuidores ganharem dinheiro e chegar a bom preço ao consumidor final. Se alguém elo da cadeia se quebrar, pode acontecer que fique por vender.”
Segundo a Sortegel, tem-se verificado uma quebra nas vendas tanto no mercado de fresco como no de congelado, muito por causa da crise económica mundial.
Escrito por Rádio Brigantia
E eu digo mais, não é só no concelho de Bragança, tambem em Vinhais concelho, as coisas não correram da melhor maneira, quando temos tudo para que corresse.
Temos uma fábrica em Vinhais , tivemos excelente produção de castanha em qualidade e quantidade e depois ou não se vende ou a que se vende é baratissima que não compensa o trabalho e o dinheiro que já se gastou nos castinheiros.
Eu não me vou alongar muito porque depois posso escrever aquilo que não quero.
Então admite-se que na fábrica em Vinhais( Cacovin) ´paguem as castanhas a metade do preço que os compradores que andam nas aldeias pagam ??
Foi isso que aconteceu nalguns dias, porque o preço em Vinhais estava a mudar constantemente.
Não pode, como não pode outras coisas que se estão a passar no negócio da castanha que é o único fruto que Vinhais e Bragança exportam para todo o mundo , e eu todos os anos vejo as coisas a complicarem-se para o lado dos productores que cada vez vendem mais barato e são os mais prejudicados .
Haveria muito mas mesmo muito para falar em relação a isto mas só peço as autarquias, aos presidentes de câmara e aos nossos responsáveis, que elevem o negócio da castanha a um patamar de excelencia que é isso que ela merece, e que só trará coisas boas ao nordeste e aos produtores deste excelente fruto que bem merecem.
A produção de castanha é das poucas actividades que ainda vai contribuindo para o lucro dos agricultores, mas este ano, em algumas zonas do concelho de Bragança, não há quem a compre.
Os produtores começam a desesperar.
Dizem os mais velhos que não há memória de um ano como este em que as castanhas se acumulam nos armazéns sem se conseguirem vender.
Em algumas zonas de produção do concelho de Bragança, os agricultores estão com dificuldades em escoar o fruto.
É o caso de José Luís Marrão, de Oleiros, que tem cerca de cinco mil quilos para vender.
“Ainda ninguém anda a elas. Já fui lá em cima, onde as compram, e ninguém faz caso da gente. Nunca me lembro. É para as apanhar mais baratas. Em vez de ganhar o lavrador alguma coisa, ganham-no eles”, lamenta.
Com o passar do tempo e sem fazer negócio, os agricultores temem que a castanha só seja vendida no final da campanha, altura em que o preço do quilo é menor.
Mas Lázaro Martins, outro produtor de Espinhosela, que tem sete mil quilos em armazém, acredita que não vão ficar por vender.
“Não estou preocupado porque devem vir cá buscá-las. Ainda não houve caso nenhum em que tivesse cá ficado. Temos tido anos em que a vendemos mais cara, outros mais barata. Mas segundo dizem, eles não dão preço e, assim, também não sabemos.”
O presidente da junta de freguesia de Espinhosela, Telmo Afonso, compreende a ansiedade dos produtores, pois a castanha ainda é a produção que vai gerando algum rendimento.
“Nas nossas aldeias, com a população envelhecida, um suplemento que têm ao fim do ano para poderem viver melhor é a produção de castanha. Se puderem vender por dez, não vendem por cinco. Quem tenha dez mil quilos de castanha, uma diferença de dez cêntimos por quilo é muita diferença.”
A juntar ao rol de preocupações há ainda o facto de as castanhas armazenadas nas adegas perdem peso e qualidade.
O presidente do conselho de administração da Sortegel, uma das empresas da região que comercializa e transforma castanha, diz que as queixas dos agricultores não têm fundamento.
“Estamos a comprar a castanha em todo o lado. Mas não temos meios para a comprar toda ao mesmo tempo.”
Vasco Veiga acrescenta que a contribuir para esta situação pode estar também a disparidade de preço.
“Estamos a praticar preços até onde podemos ir. Isto dos preços é muito complexo. A castanha tem de servir para os agricultores ganharem dinheiro, para os angariadores ganharem dinheiro, para os distribuidores ganharem dinheiro e chegar a bom preço ao consumidor final. Se alguém elo da cadeia se quebrar, pode acontecer que fique por vender.”
Segundo a Sortegel, tem-se verificado uma quebra nas vendas tanto no mercado de fresco como no de congelado, muito por causa da crise económica mundial.
Escrito por Rádio Brigantia
E eu digo mais, não é só no concelho de Bragança, tambem em Vinhais concelho, as coisas não correram da melhor maneira, quando temos tudo para que corresse.
Temos uma fábrica em Vinhais , tivemos excelente produção de castanha em qualidade e quantidade e depois ou não se vende ou a que se vende é baratissima que não compensa o trabalho e o dinheiro que já se gastou nos castinheiros.
Eu não me vou alongar muito porque depois posso escrever aquilo que não quero.
Então admite-se que na fábrica em Vinhais( Cacovin) ´paguem as castanhas a metade do preço que os compradores que andam nas aldeias pagam ??
Foi isso que aconteceu nalguns dias, porque o preço em Vinhais estava a mudar constantemente.
Não pode, como não pode outras coisas que se estão a passar no negócio da castanha que é o único fruto que Vinhais e Bragança exportam para todo o mundo , e eu todos os anos vejo as coisas a complicarem-se para o lado dos productores que cada vez vendem mais barato e são os mais prejudicados .
Haveria muito mas mesmo muito para falar em relação a isto mas só peço as autarquias, aos presidentes de câmara e aos nossos responsáveis, que elevem o negócio da castanha a um patamar de excelencia que é isso que ela merece, e que só trará coisas boas ao nordeste e aos produtores deste excelente fruto que bem merecem.
terça-feira, 17 de novembro de 2009
Da Holanda para o Landedo, ali bem perto na Moimenta
Pintor, bem afirmado na cena artística internacional, escolheu Landedo para viver, depois de anos de viagens e aventuras por esse mundo fora
Nasceu na Holanda, viveu em Berlim e actualmente está radicado em Landedo, uma pequena aldeia do concelho de Vinhais onde apenas se chega por uma estreita e sinuosa estrada que atravessa o Parque Natural de Montesinho.
Ali vivem apenas onze pessoas. Entre eles o pintor Gerthein de Visser. Há dois anos atrás, depois de uma estadia de oito meses na Índia e de uma curta passagem pela Indonésia, o pintor quis conhecer Portugal. Bragança foi a primeira cidade onde esteve. Decidido a conhecer melhor esta terra, comprou uma bicicleta e fez-se ao caminho.
Landedo foi a localidade onde se fixou. Comprou um terreno com sete hectares e uma casa senhorial em ruínas que tem reconstruído com as suas mãos. Enquanto a casa não fica pronta, Gerthein dorme numa tenda, também construída por si, que lhe garante o mínimo de conforto: o chão é em pedra, a estrutura é de madeira e a cobertura é impermeável.
Gerthein de Visser define-se assim: minimalista, tal como a sua pintura.
Mas o que leva alguém como Gerthein a ixar-se numa localidade onde não há praticamente nada? A distância entre o “mundo” em que viveu e este é bem maior que a distância física que separam Amersfoort, na Holanda, e Landedo, mais de 1600 quilómetros. “É um desafio”, assume. Depois de longos anos de trabalho em Berlim, onde deu início à série de pintura “Produtos Masculinos”, retratando as formas humanas numa crítica ao comportamento consumista, Gerthein mudou-se para a Índia.
Viveria nesta país durante quase um ano. Depois passou ainda pela Indonésia.
No ano 2000, Gerthein esteve no convento de S. Francisco, em Mértola, para a realização de um projecto paisagístico Zen de um jardim destinado à meditação. Daí fixou-se na cidade alemã de Dresden e, em 2007, radicou-se no Nordeste Transmontano sendo já um pintor diferente, marcado pelas diferentes experiências, como o próprio assumiu. “O meu primeiro trabalho consistiu em muitas imagens, muitas histórias agressivas, muitas coisas que eu queria dizer. Agora é minimalista, não quero dizer nada. É como viver aqui, sentir-me bem e não precisar de muito. Esta minha filosofia de vida é um pouco idêntica ao meu trabalho: minimalista”. Na base da decisão de se fixar em Landedo pesaram dois factores: o preço do terreno e o clima do país. “Há países melhores, há paisagens mais belas, mas uma das coisas que gosto aqui é do clima porque têm todas as estações. Depois, eu não sou rico e este terreno foi barato e possível de comprar. É difícil comprar casas ou terrenos fora da Europa”, contou. Com sete hectares à disposição, Gerthein pode arranjar dois burros mirandeses, criar galinhas e ter ainda espaço para dois gatos e um cão pastor. No terreno plantou árvores de fruta e alguns legumes, mas poucos que, segundo diz, “a terra não é muito boa”. O seu estilo de vida actual é “radicalmente diferente” mas, segundo o pintor, “está a ser uma experiência muito boa” apesar das “durezas” da vida transmontana. É que, conforme diz, “a vida aqui não é nada fácil”.
Landedo fica a quinze quilómetros de Vinhais e 50 quilómetros de Bragança, 50 quilómetros que levam quase uma hora a fazer, de carro. Ali “não vai ninguém”, só mesmo o carteiro. As primeiras dificuldades começaram com a colocação de água e luz. Já as obras na casa, Gerthein teve de tomar a iniciativa e deixar de esperar pelos “artistas”.
A língua portuguesa foi outro dos obstáculos que o pintor tem ultrapassado com relativa facilidade, embora esteja completamente convencido do contrário. “Essa é uma frustração minha porque sempre tive talento para línguas mas o português é muito difícil”.
Mas são essas “pequenas” dificuldades que fazem da vida um desafio. São essas dificuldades que o levam a dar valor às pequenas coisas.
Gerthein recorda sorrindo o dia em que tiveram luz em casa ou a primeira noite debaixo de um telhado: “passamos a valorizar mais as pequenas coisas a que estamos habituados”. Ao fim de dois anos, intercalados com passagens pela Alemanha, Gerthein assume que dificilmente voltará para uma grande cidade. Pese embora em Landedo lhe falte gente com quem falar sobre algo mais que o tempo. Ou a “movida” cultural própria de Berlim. “Estive em Berlim há pouco tempo. Foi muito bom mas não quero mais viver lá. É tudo muito cinzento, todo o mundo vive stressado”, explicou. É que para Gerthein não há nada melhor que a sensação de liberdade: “quando saio da tenda, posso ver toda esta paisagem e dizer isto é meu. Posso ter um burro, o que na cidade seria impossível!”. Da modernidade só não prescindiu mesmo foi da ligação à Internet, uma das suas primeiras preocupações quando se fixou em Landedo. “Sem Internet a vida aqui era impossível!”, brincou.
Um espaço para as crianças
Mais do que uma vida tranquila, Gerthein cultiva também as preocupações sociais. Quando comprou o terreno, com um amigo, pensou em criar no local uma espécie de “campo de férias” para crianças abandonadas.
O projecto ainda está no início mas, ao longo destes dois anos, já foram várias as crianças alemãs que passaram uns dias em Landedo. Ali acampam, pintam, tratam dos animais, desenvolvem jogos lúdicos, tratam das árvores de fruto e, acima de tudo, brincam. “A sensação de liberdade é muito boa e as crianças gostam muito”, contou. Proximamente, o objectivo da dupla é levar ao “campo de férias” crianças de Espanha e da Holanda.
As crianças portuguesas não estão colocadas de parte mas, segundo o pintor, será difícil que elas possam vir porque “há muita burocracia”. “Os quartos ainda não estão prontos e não temos balneários nem as condições exigidas. As crianças alemãs têm vindo acampar, mas em Portugal há muita burocracia”, explicou.
Pintura em “stand-bye”
Desde que se fixou em Landedo, Gerthein de Visser não voltou a pintar.
Não por falta de inspiração ou vontade, antes pela falta de um espaço adequado para desenvolver o seu trabalho. “O atelier ainda não está pronto. Quando estiver posso voltar a pintar novamente”, contou. Ao mesmo tempo, Gerthein confessa que o dia-a-dia é de muito trabalho. “Não sinto falta da pintura porque tenho muito trabalho apesar de ter muitas ideias para pintar”. De qualquer forma, ultimamente, Gerthein compara a pintura à jardinagem: é algo que lhe dá prazer. Quando pinta já quer contar histórias, quer apenas fazer arte. “Tenho trabalhos em que peguei num ponto e repeti-o milhões de vezes.
Um ponto não é nada. Não quero dizer muito com o meu trabalho. É apenas arte com a qual espero transmitir boas sensações”, explicou. Ainda assim, o pintor não se quis afastar completamente da vida artística e, recentemente, deu-se ao conhecimento em Bragança. Actualmente, vários dos seus trabalhos estão em exposição no Centro Cultural.
Foto:Carla A.Gonçalves
Texto:Mensagueiro de Noticias
Nasceu na Holanda, viveu em Berlim e actualmente está radicado em Landedo, uma pequena aldeia do concelho de Vinhais onde apenas se chega por uma estreita e sinuosa estrada que atravessa o Parque Natural de Montesinho.
Ali vivem apenas onze pessoas. Entre eles o pintor Gerthein de Visser. Há dois anos atrás, depois de uma estadia de oito meses na Índia e de uma curta passagem pela Indonésia, o pintor quis conhecer Portugal. Bragança foi a primeira cidade onde esteve. Decidido a conhecer melhor esta terra, comprou uma bicicleta e fez-se ao caminho.
Landedo foi a localidade onde se fixou. Comprou um terreno com sete hectares e uma casa senhorial em ruínas que tem reconstruído com as suas mãos. Enquanto a casa não fica pronta, Gerthein dorme numa tenda, também construída por si, que lhe garante o mínimo de conforto: o chão é em pedra, a estrutura é de madeira e a cobertura é impermeável.
Gerthein de Visser define-se assim: minimalista, tal como a sua pintura.
Mas o que leva alguém como Gerthein a ixar-se numa localidade onde não há praticamente nada? A distância entre o “mundo” em que viveu e este é bem maior que a distância física que separam Amersfoort, na Holanda, e Landedo, mais de 1600 quilómetros. “É um desafio”, assume. Depois de longos anos de trabalho em Berlim, onde deu início à série de pintura “Produtos Masculinos”, retratando as formas humanas numa crítica ao comportamento consumista, Gerthein mudou-se para a Índia.
Viveria nesta país durante quase um ano. Depois passou ainda pela Indonésia.
No ano 2000, Gerthein esteve no convento de S. Francisco, em Mértola, para a realização de um projecto paisagístico Zen de um jardim destinado à meditação. Daí fixou-se na cidade alemã de Dresden e, em 2007, radicou-se no Nordeste Transmontano sendo já um pintor diferente, marcado pelas diferentes experiências, como o próprio assumiu. “O meu primeiro trabalho consistiu em muitas imagens, muitas histórias agressivas, muitas coisas que eu queria dizer. Agora é minimalista, não quero dizer nada. É como viver aqui, sentir-me bem e não precisar de muito. Esta minha filosofia de vida é um pouco idêntica ao meu trabalho: minimalista”. Na base da decisão de se fixar em Landedo pesaram dois factores: o preço do terreno e o clima do país. “Há países melhores, há paisagens mais belas, mas uma das coisas que gosto aqui é do clima porque têm todas as estações. Depois, eu não sou rico e este terreno foi barato e possível de comprar. É difícil comprar casas ou terrenos fora da Europa”, contou. Com sete hectares à disposição, Gerthein pode arranjar dois burros mirandeses, criar galinhas e ter ainda espaço para dois gatos e um cão pastor. No terreno plantou árvores de fruta e alguns legumes, mas poucos que, segundo diz, “a terra não é muito boa”. O seu estilo de vida actual é “radicalmente diferente” mas, segundo o pintor, “está a ser uma experiência muito boa” apesar das “durezas” da vida transmontana. É que, conforme diz, “a vida aqui não é nada fácil”.
Landedo fica a quinze quilómetros de Vinhais e 50 quilómetros de Bragança, 50 quilómetros que levam quase uma hora a fazer, de carro. Ali “não vai ninguém”, só mesmo o carteiro. As primeiras dificuldades começaram com a colocação de água e luz. Já as obras na casa, Gerthein teve de tomar a iniciativa e deixar de esperar pelos “artistas”.
A língua portuguesa foi outro dos obstáculos que o pintor tem ultrapassado com relativa facilidade, embora esteja completamente convencido do contrário. “Essa é uma frustração minha porque sempre tive talento para línguas mas o português é muito difícil”.
Mas são essas “pequenas” dificuldades que fazem da vida um desafio. São essas dificuldades que o levam a dar valor às pequenas coisas.
Gerthein recorda sorrindo o dia em que tiveram luz em casa ou a primeira noite debaixo de um telhado: “passamos a valorizar mais as pequenas coisas a que estamos habituados”. Ao fim de dois anos, intercalados com passagens pela Alemanha, Gerthein assume que dificilmente voltará para uma grande cidade. Pese embora em Landedo lhe falte gente com quem falar sobre algo mais que o tempo. Ou a “movida” cultural própria de Berlim. “Estive em Berlim há pouco tempo. Foi muito bom mas não quero mais viver lá. É tudo muito cinzento, todo o mundo vive stressado”, explicou. É que para Gerthein não há nada melhor que a sensação de liberdade: “quando saio da tenda, posso ver toda esta paisagem e dizer isto é meu. Posso ter um burro, o que na cidade seria impossível!”. Da modernidade só não prescindiu mesmo foi da ligação à Internet, uma das suas primeiras preocupações quando se fixou em Landedo. “Sem Internet a vida aqui era impossível!”, brincou.
Um espaço para as crianças
Mais do que uma vida tranquila, Gerthein cultiva também as preocupações sociais. Quando comprou o terreno, com um amigo, pensou em criar no local uma espécie de “campo de férias” para crianças abandonadas.
O projecto ainda está no início mas, ao longo destes dois anos, já foram várias as crianças alemãs que passaram uns dias em Landedo. Ali acampam, pintam, tratam dos animais, desenvolvem jogos lúdicos, tratam das árvores de fruto e, acima de tudo, brincam. “A sensação de liberdade é muito boa e as crianças gostam muito”, contou. Proximamente, o objectivo da dupla é levar ao “campo de férias” crianças de Espanha e da Holanda.
As crianças portuguesas não estão colocadas de parte mas, segundo o pintor, será difícil que elas possam vir porque “há muita burocracia”. “Os quartos ainda não estão prontos e não temos balneários nem as condições exigidas. As crianças alemãs têm vindo acampar, mas em Portugal há muita burocracia”, explicou.
Pintura em “stand-bye”
Desde que se fixou em Landedo, Gerthein de Visser não voltou a pintar.
Não por falta de inspiração ou vontade, antes pela falta de um espaço adequado para desenvolver o seu trabalho. “O atelier ainda não está pronto. Quando estiver posso voltar a pintar novamente”, contou. Ao mesmo tempo, Gerthein confessa que o dia-a-dia é de muito trabalho. “Não sinto falta da pintura porque tenho muito trabalho apesar de ter muitas ideias para pintar”. De qualquer forma, ultimamente, Gerthein compara a pintura à jardinagem: é algo que lhe dá prazer. Quando pinta já quer contar histórias, quer apenas fazer arte. “Tenho trabalhos em que peguei num ponto e repeti-o milhões de vezes.
Um ponto não é nada. Não quero dizer muito com o meu trabalho. É apenas arte com a qual espero transmitir boas sensações”, explicou. Ainda assim, o pintor não se quis afastar completamente da vida artística e, recentemente, deu-se ao conhecimento em Bragança. Actualmente, vários dos seus trabalhos estão em exposição no Centro Cultural.
Foto:Carla A.Gonçalves
Texto:Mensagueiro de Noticias
O Professor Pinto da Costa esteve em Bragança para falar na dependencia do jogo
Dependência no jogo ganha expressão
“Há pessoas que jogam no euromilhões pelo simples prazer de jogar e não para ganhar, não se preocupando sequer em ver os resultados”. A afirmação é do Professor Pinto da Costa, que esteve em Bragança, na passada sexta-feira, para falar sobre a “Dependência no Jogo”, num seminário organizado pelo Centro de Respostas Integradas de Bragança.
mática é um fenómeno antigo, mas com expressão recente. “Quando se fala em dependência, as pessoas associam logo às drogas ou ao álcool e esquecem-se de toda a dependência que os indivíduos podem criar relativamente ao jogo”, acrescenta o médico.
A tendência é para conotar como viciado no jogo, apenas, aquelas pessoas que têm azar, ao passo que a sorte ao jogo é considerada um desporto.
“O estímulo põe em funcionamento a via do prazer e quer seja drogas, jogos ou até o telemóvel são uma dependência”, explica Pinto da Costa.
O orador realçou que há zonas do cérebro que estão mais activas quando a pessoas está a jogar pocker, a roleta ou até xadrez. A vontade de jogar cada vez mais pelo simples prazer de jogar é considerada uma dependência.
Dependência no jogo pode começar na infância se não houver um controlo da situação por parte dos pais
Esta tendência pode ter início na infância. “Há muita publicidade que convida as crianças a jogar. Oferecem múltiplos jogos e querem vincular a pessoa ao êxito de tentar ganhar a si própria”, salienta Pinto da Costa.
No entanto, o jogo também pode ser saudável, desde que seja controlado.
Quando se perde o controlo tudo funciona à volta do jogo e há casos em que se destrói tudo o que se construiu durante uma vida pelo simples prazer de jogar. “Há casos de indivíduos que vendem a mulher, se for preciso, só para terem dinheiro para mais uma jogada”, acrescenta o clínico.
No que toca a tratamentos, Pinto da Costa confessa que é uma dependência muito difícil de tratar. “ Claro que é uma dependência tratável. Não é um desespero. Mas é muito difícil conseguir uma solução satisfatória, até porque as drogas que se utilizam para tratar os dependentes no jogo podem ser as mesmas para os toxicodependentes ou alcoólicos”, informa o responsável. Apesar de não ter números que caracterizem a dimensão do fenómeno da dependência no jogo, Pinto da Costa garante que surgem todos os dias novos casos de pessoas que deixaram que fosse o jogo a comandar as suas vidas.
Por: Teresa Batista - Jornal Nordeste
“Há pessoas que jogam no euromilhões pelo simples prazer de jogar e não para ganhar, não se preocupando sequer em ver os resultados”. A afirmação é do Professor Pinto da Costa, que esteve em Bragança, na passada sexta-feira, para falar sobre a “Dependência no Jogo”, num seminário organizado pelo Centro de Respostas Integradas de Bragança.
mática é um fenómeno antigo, mas com expressão recente. “Quando se fala em dependência, as pessoas associam logo às drogas ou ao álcool e esquecem-se de toda a dependência que os indivíduos podem criar relativamente ao jogo”, acrescenta o médico.
A tendência é para conotar como viciado no jogo, apenas, aquelas pessoas que têm azar, ao passo que a sorte ao jogo é considerada um desporto.
“O estímulo põe em funcionamento a via do prazer e quer seja drogas, jogos ou até o telemóvel são uma dependência”, explica Pinto da Costa.
O orador realçou que há zonas do cérebro que estão mais activas quando a pessoas está a jogar pocker, a roleta ou até xadrez. A vontade de jogar cada vez mais pelo simples prazer de jogar é considerada uma dependência.
Dependência no jogo pode começar na infância se não houver um controlo da situação por parte dos pais
Esta tendência pode ter início na infância. “Há muita publicidade que convida as crianças a jogar. Oferecem múltiplos jogos e querem vincular a pessoa ao êxito de tentar ganhar a si própria”, salienta Pinto da Costa.
No entanto, o jogo também pode ser saudável, desde que seja controlado.
Quando se perde o controlo tudo funciona à volta do jogo e há casos em que se destrói tudo o que se construiu durante uma vida pelo simples prazer de jogar. “Há casos de indivíduos que vendem a mulher, se for preciso, só para terem dinheiro para mais uma jogada”, acrescenta o clínico.
No que toca a tratamentos, Pinto da Costa confessa que é uma dependência muito difícil de tratar. “ Claro que é uma dependência tratável. Não é um desespero. Mas é muito difícil conseguir uma solução satisfatória, até porque as drogas que se utilizam para tratar os dependentes no jogo podem ser as mesmas para os toxicodependentes ou alcoólicos”, informa o responsável. Apesar de não ter números que caracterizem a dimensão do fenómeno da dependência no jogo, Pinto da Costa garante que surgem todos os dias novos casos de pessoas que deixaram que fosse o jogo a comandar as suas vidas.
Por: Teresa Batista - Jornal Nordeste
Produtores de gado podem estar a ser enganados
Um professor da Escola Superior Agrária de Bragança denuncia a existência de uma burla que tem estado a afectar produtores de gado do Nordeste Transmontano.
A situação estará a acontecer aproveitando a realização de um projecto de marcação por GPS dos animais no distrito de Bragança.
Os casos já foram comunicados às autoridades.
Os casos de burla detectados estão relacionados com Projecto Internacional com a Junta de Castilha e Leon, Direcção Nacional de Veterinária e Escola superior Agrária de Bragança (que faz o trabalho de campo), na marcação por GPS, dos locais onde estão os animais e quantos são.
Um processo que poderá ter grande utilidade num hipotético cenário de epidemia
“O objectivo da marcação é, por um lado, saber exactamente quantos animais existem de cada espécie, concelho a concelho, aldeia a aldeia. Saber o número total e a sua distribuição. No caso de haver uma epidemia, sabe-se exactamente onde estão os animais.”
No entanto, Álvaro Mendonça, professor da escola Superior Agrária de Bragança, revela que durante a visita de várias técnicas, ao concelho de Mirandela, foram detectados alguns casos de alguém que se faz passar por elementos do projecto e que pedem dinheiro às pessoas para fazer este trabalho.
“A GNR já foi avisada. Já foi feito também um pedido à Direcção Geral de Veterinária para avisar os presidentes de Juntas do que se está a passar para as pessoas não serem lesadas e levarmos o nosso trabalho a bom porto. Se as pessoas forem lesadas, quando aparecerem lá os colaboradores, podem ser maltratados por serem confundidos com as pessoas que fizeram a vigarice.”
Álvaro Mendonça enumera três pontos essências para que as pessoas não caiam nesta burla.
“Estão identificadas com um crachá na lapela, com o nome e o símbolo oficial da Escola Agrária. Também não cobram dinheiro pelo serviço e são sempre acompanhadas por gente da aldeia.”
Fica o alerta de mais uma burla na região, desta vez alguém anda a fazer-se passar por técnico da Escola Superior Agrária de Bragança, e assim extorquir dinheiro às pessoas.
Fonte:Rádio Brigantia
A situação estará a acontecer aproveitando a realização de um projecto de marcação por GPS dos animais no distrito de Bragança.
Os casos já foram comunicados às autoridades.
Os casos de burla detectados estão relacionados com Projecto Internacional com a Junta de Castilha e Leon, Direcção Nacional de Veterinária e Escola superior Agrária de Bragança (que faz o trabalho de campo), na marcação por GPS, dos locais onde estão os animais e quantos são.
Um processo que poderá ter grande utilidade num hipotético cenário de epidemia
“O objectivo da marcação é, por um lado, saber exactamente quantos animais existem de cada espécie, concelho a concelho, aldeia a aldeia. Saber o número total e a sua distribuição. No caso de haver uma epidemia, sabe-se exactamente onde estão os animais.”
No entanto, Álvaro Mendonça, professor da escola Superior Agrária de Bragança, revela que durante a visita de várias técnicas, ao concelho de Mirandela, foram detectados alguns casos de alguém que se faz passar por elementos do projecto e que pedem dinheiro às pessoas para fazer este trabalho.
“A GNR já foi avisada. Já foi feito também um pedido à Direcção Geral de Veterinária para avisar os presidentes de Juntas do que se está a passar para as pessoas não serem lesadas e levarmos o nosso trabalho a bom porto. Se as pessoas forem lesadas, quando aparecerem lá os colaboradores, podem ser maltratados por serem confundidos com as pessoas que fizeram a vigarice.”
Álvaro Mendonça enumera três pontos essências para que as pessoas não caiam nesta burla.
“Estão identificadas com um crachá na lapela, com o nome e o símbolo oficial da Escola Agrária. Também não cobram dinheiro pelo serviço e são sempre acompanhadas por gente da aldeia.”
Fica o alerta de mais uma burla na região, desta vez alguém anda a fazer-se passar por técnico da Escola Superior Agrária de Bragança, e assim extorquir dinheiro às pessoas.
Fonte:Rádio Brigantia
Américo Pereira quer apostar mais no Turismo no Concelho
Continuar o trabalho iniciado há quatro anos com a colaboração da oposição. Foi com estas palavras que o socialista Américo Pereira tomou posse como presidente da Câmara Municipal de Vinhais.
Eleito com 68,4 por cento dos votos, o autarca adiantou que o turismo é o vector central para o próximo mandato como ferramenta para desenvolver o concelho. Assim sendo, o objectivo é melhorar as aldeias e a própria vila, dotando a região com equipamentos que cativem pessoas.
“Queremos continuar a criar melhores condições de vida nas aldeias para as pessoas que lá vivem e as visitam, de modo a que não fiquem desertificadas”, explicou o edil.
Já na vila, Américo Pereira pretende apostar na criação de infra-estruturas e equipamentos, com vista à modernização e melhoria do aspecto urbano de Vinhais. “Queremos que a localidade seja muito atraente para quem passe pelo Nordeste Transmontano”, justificou o responsável.
Continuar a apoiar as fileiras do fumeiro e da castanha, como fontes de riqueza local são outras das medidas previstas pelo autarca, bem como a concluir o saneamento rural e reforçar o abastecimento de água. Construir o Centro de Interpretação do Fumeiro, estacão de camionagem, centro cultural, ciclovia, Circular Interna de Vinhais e arranjo urbanístico do lado sul, entre muitos outros, são outras das prioridades.
“Temos uma série de obras para executar neste mandato que já estão aprovadas”, avançou Américo Pereira, que avança para o segundo mandato à frente da CMV.
Por: Sandra Canteiro - Jornal Nordeste
Eleito com 68,4 por cento dos votos, o autarca adiantou que o turismo é o vector central para o próximo mandato como ferramenta para desenvolver o concelho. Assim sendo, o objectivo é melhorar as aldeias e a própria vila, dotando a região com equipamentos que cativem pessoas.
“Queremos continuar a criar melhores condições de vida nas aldeias para as pessoas que lá vivem e as visitam, de modo a que não fiquem desertificadas”, explicou o edil.
Já na vila, Américo Pereira pretende apostar na criação de infra-estruturas e equipamentos, com vista à modernização e melhoria do aspecto urbano de Vinhais. “Queremos que a localidade seja muito atraente para quem passe pelo Nordeste Transmontano”, justificou o responsável.
Continuar a apoiar as fileiras do fumeiro e da castanha, como fontes de riqueza local são outras das medidas previstas pelo autarca, bem como a concluir o saneamento rural e reforçar o abastecimento de água. Construir o Centro de Interpretação do Fumeiro, estacão de camionagem, centro cultural, ciclovia, Circular Interna de Vinhais e arranjo urbanístico do lado sul, entre muitos outros, são outras das prioridades.
“Temos uma série de obras para executar neste mandato que já estão aprovadas”, avançou Américo Pereira, que avança para o segundo mandato à frente da CMV.
Por: Sandra Canteiro - Jornal Nordeste
A primeira Unidade de Ensino Estruturado do distrito de Bragança é em Vinhais.
Em Vinhais, sexta-feira passada, inaugurou-se a primeira Unidade de Ensino Estruturado do distrito de Bragança. Aberta das 9 às 17:30, na Escola do 1º Ciclo da vila, recebe alunos com necessidades educativas especiais, cuja problemática se enquadra no espectro do autismo.
Para além de admitir crianças provenientes dos concelhos limítrofes, esta Unidade de Ensino Estruturado para Alunos com Autismo (UEEA) é, de momento, constituída por duas professoras especializadas (Celmira Macedo e Cristina Gonçalves), duas auxiliares de acção educativa (Eduarda Santos e Sónia Eiras), uma psicóloga, três terapeutas (fisioterapia, musicoterapia e terapia da fala) e cinco meninos. Três são de Vinhais e dois residem no concelho de Mirandela.
Celmira Macedo, docente de Educação Especial, desvenda o objectivo desta unidade. “Iremos garantir que as crianças tenham qualidade de vida e de trabalho, potenciando as áreas fortes do autismo e trabalhar as áreas fracas, a área do comportamento, da interacção social, algumas áreas da aprendizagem e da comunicação, como a linguagem”.
Para tal, a equipa afecta à unidade vai procurar, acima de tudo, reunir a criança, a família e o seu contexto social.
As cinco crianças integradas em Vinhais poderão, eventualmente, receber mais um colega, já que, o limite legal de cada UEEA é de seis alunos.
Câmara, Agrupamentos de Escola e DREN uniram-se para apoiar crianças com necessidades especiais
A criação da unidade resulta de um projecto da Câmara Municipal de Vinhais (CMV), em parceria com o Agrupamento de Escolas D. Afonso III de Vinhais, e com o apoio da Direcção Geral de Educação do Norte (DREN). A iniciativa resultou num investimento, quer em termos de recuperação da sala, quer na aquisição de imobiliário indicado especificamente para crianças autistas, que rondou os dez mil euros.
“Em todos os projectos que haja uma contribuição para o bem-estar dos alunos, a Câmara de Vinhais não hesita e tem-no demonstrado desde o início, indo de encontro a todas as solicitações do Agrupamento que venham nesse sentido. Esta foi mais uma aposta, um desafio colocado há cerca de meio ano, ao qual dissemos sim de imediato”, revela o vereador da Educação da CMV, Roberto Afonso.
Manuela Rocha, mãe do Martim, um aluno de 9 anos integrado na unidade e que sofre de perturbações do espectro do autismo, mostra-se satisfeita por haver no concelho um sítio indicado para crianças com necessidades especiais. “Este é um espaço necessário em qualquer lugar onde haja um menino com autismo”, afirma.
Esta inauguração aconteceu em ambiente de festa e com direito a lanche, uma vez que, à semelhança dos anos anteriores, se deu as boas-vindas à Comunidade Educativa do concelho. No início deste encontro, teve lugar uma visita ao Centro de Interpretação do Parque Natural de Montesinho.
De seguida, na E.B.1 de Vinhais, realizou-se a Festa de Recepção ao Professor, que pretendeu “promover o convívio e viabilizar a integração da comunidade docente, para além de contribuir, em simultâneo, para o fortalecimento dos laços entre professores e município”, explicou o presidente da autarquia, Américo Pereira.
Por: Bruno Mateus Filena - Jornal Nordeste
Para além de admitir crianças provenientes dos concelhos limítrofes, esta Unidade de Ensino Estruturado para Alunos com Autismo (UEEA) é, de momento, constituída por duas professoras especializadas (Celmira Macedo e Cristina Gonçalves), duas auxiliares de acção educativa (Eduarda Santos e Sónia Eiras), uma psicóloga, três terapeutas (fisioterapia, musicoterapia e terapia da fala) e cinco meninos. Três são de Vinhais e dois residem no concelho de Mirandela.
Celmira Macedo, docente de Educação Especial, desvenda o objectivo desta unidade. “Iremos garantir que as crianças tenham qualidade de vida e de trabalho, potenciando as áreas fortes do autismo e trabalhar as áreas fracas, a área do comportamento, da interacção social, algumas áreas da aprendizagem e da comunicação, como a linguagem”.
Para tal, a equipa afecta à unidade vai procurar, acima de tudo, reunir a criança, a família e o seu contexto social.
As cinco crianças integradas em Vinhais poderão, eventualmente, receber mais um colega, já que, o limite legal de cada UEEA é de seis alunos.
Câmara, Agrupamentos de Escola e DREN uniram-se para apoiar crianças com necessidades especiais
A criação da unidade resulta de um projecto da Câmara Municipal de Vinhais (CMV), em parceria com o Agrupamento de Escolas D. Afonso III de Vinhais, e com o apoio da Direcção Geral de Educação do Norte (DREN). A iniciativa resultou num investimento, quer em termos de recuperação da sala, quer na aquisição de imobiliário indicado especificamente para crianças autistas, que rondou os dez mil euros.
“Em todos os projectos que haja uma contribuição para o bem-estar dos alunos, a Câmara de Vinhais não hesita e tem-no demonstrado desde o início, indo de encontro a todas as solicitações do Agrupamento que venham nesse sentido. Esta foi mais uma aposta, um desafio colocado há cerca de meio ano, ao qual dissemos sim de imediato”, revela o vereador da Educação da CMV, Roberto Afonso.
Manuela Rocha, mãe do Martim, um aluno de 9 anos integrado na unidade e que sofre de perturbações do espectro do autismo, mostra-se satisfeita por haver no concelho um sítio indicado para crianças com necessidades especiais. “Este é um espaço necessário em qualquer lugar onde haja um menino com autismo”, afirma.
Esta inauguração aconteceu em ambiente de festa e com direito a lanche, uma vez que, à semelhança dos anos anteriores, se deu as boas-vindas à Comunidade Educativa do concelho. No início deste encontro, teve lugar uma visita ao Centro de Interpretação do Parque Natural de Montesinho.
De seguida, na E.B.1 de Vinhais, realizou-se a Festa de Recepção ao Professor, que pretendeu “promover o convívio e viabilizar a integração da comunidade docente, para além de contribuir, em simultâneo, para o fortalecimento dos laços entre professores e município”, explicou o presidente da autarquia, Américo Pereira.
Por: Bruno Mateus Filena - Jornal Nordeste
sábado, 17 de outubro de 2009
RuralCastanea - 2009 Festa da Castanha em Vinhais
Veja a seguir o programa completo da RuralCastanea2009 de 30 a 31 de Outubro em Vinhais:
Dia 30 de Outubro, sexta-feira
09.00 H – JORNADAS DO CASTANHEIRO - Aud. Municipal (www.arborea.pt)
10.00 H – Abertura da RuralCastanea
12.30 H - Semana Gastronómica da Castanha (nos restaurantes aderentes)
16.00 H – MAGUSTO
17.00 H- Sessão de Divulgação do PRODER - LEADER
18.30 H – Sessão de apresentação do Livro – Ecomuseu de Vinhais
17.30H - Animação musical
19.30 H - Semana Gastronómica da Castanha (nos restaurantes aderentes)
19.30H - Animação musical
20.30 H – MAGUSTO
21.00 H – Espectáculo musical
23.00 H – Encerramento do Pavilhão
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Dia 31 de Outubro, sábado
09.00 H - Raid Fotográfico
10.00 H – Abertura da RuralCastanea
11.00 H – Animação musical
11.00 H -Concurso da Castanha e de Doçaria de Castanha (recepção)
11.30 H - MAGUSTO
12.30 H - Semana Gastronómica da Castanha (nos restaurantes aderentes)
13.00 H - Animação Musical
15.30H – Prova de Perícia de Tractores
16.00H – Workshop – Cogumelos silvestres
17.00H – Prova de degustação de cogumelos
17.10 H - MAGUSTO
19.30 H - Semana Gastronómica da Castanha (nos restaurantes aderentes)
20.00 H – Animação Musical
21.00 H - MAGUSTO
21.30 H – Espectáculo Musical
23.00 H – Encerramento do Pavilhão
23.00 H – Festa da Cabra e do Canhoto – Aldeia de Cidões
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Dia 1 de Novembro, Domingo
9.30 H – 6ª PASSEIO de BTT – TOUR DA CASTANHA
10.30 H – Abertura da RuralCastanea
10.45 H – Animação musical
11.00 H - MAGUSTO
11.30 H – Animação musical
12.30 H- Semana Gastronómica da Castanha (nos restaurantes aderentes)
14.00 H – Animação Musical
14.30 H – Cerimónia de entrega de prémios dos Concursos
15.00 H – GRANDIOSA LUTA DE TOUROS – Praça de Touros
16.00 H - MAGUSTO
19.30 H - Encerramento
6.º passeio de BTT – Tour da castanha em Vinhais
Entre os dias 30 de Outubro e 01 de Novembro, vai realizar-se em Vinhais, a IV edição da Rural Castanea –
Festa da Castanha, no qual decorrerá o 6.º passeio de BTT – Tour da castanha (Maratona – 50 Km com dificuldade alta e Meia-maratona – 32 Km com dificuldade média / alta).
Inscrições: 17 raios (reforço alimentar, almoço, seguro, t-shirts e literatura da região).
Crianças dos 7 aos 12 anos e acompanhantes – 10 raios, Crianças com idade inferior a 7 anos – Grátis.
Sábado – 31 de Outubro 14H00 – Abertura do secretariado (Pavilhão Multiusos)
Domingo – 01 de Novembro 08H00 – Abertura do secretariado (piscina descoberta) 09H00 – Concentração (Jardim – Largo do Arrabalde) 09H30 – Partida 13H00 – Inicio do serviço de almoço (Escola EB 2,3/S D. Afonso III)
Acompanhantes Passeio Pedestre - +/- 9 Km
Incrições / Contactos: www.cm-vinhais.pt Turimontesinho – Piscina Municipal: 273 770 307 Sector.desporto@cm-vinhais.pt
Produtos que salvaram sobreiros combatem tinta nos castanheiros
Os produtos utilizados para combater a doença dos sobreiros no Alentejo e Ribatejo estão, agora, a ser utilizados para combater a tinta nos soutos do Nordeste Transmontano. O presidente da Associação Florestal da Terra Fria Transmontana (ARBOREA), Eduardo Roxo, realça que o tratamento fortalece as árvores, ajudando-as a lutar contra a doença que tem causado a morte a uma grande percentagem de castanheiros na região.
“Neste momento, estamos com esperança de conseguir controlar a tinta, que é a doença mais complicada e com maior dificuldade de controlo”, realça o responsável.
Segundo Eduardo Roxo, a doença que estava a causar a morte dos sobreiros é semelhante à tinta que ataca os castanheiros. “Este tratamento teve grandes resultados nos sobreiros, pelo que o mesmo princípio está a ser aplicado nos soutos da região”, salienta o responsável.
O tratamento pode ser aplicado em duas modalidades distintas. Na primeira etapa são colocadas uma espécie de “bananas” no próprio pé do castanheiro, que são absorvidas pela própria árvore e proporcionam o fortalecimento do castanheiro contra a doença. “Nalguns casos, pensamos que como o fungo da tinta não se consegue alimentar do castanheiro é provável que acabe por morrer ou então que fique debilitado e não consiga atacar com tanta força”, enaltece o presidente da ARBOREA.
Através deste medicamento é possível fortalecer as árvores e, ao mesmo tempo, debilitar o fungo que lhe pode provocar a morte.
Nos casos em que não é possível aplicar este sistema é efectuada a pulverização das folhas na época em que a árvore tem capacidade de absorver o medicamento e este pode ser integrado no circuito vegetativo.
Apostar nos cogumelos e não lavrar os soutos são truques simples que ajudam a controlar a tinta
Além disso, Eduardo Roxo lembra que os cogumelos também são uma grande ajuda para fortalecer os castanheiros. “Por um lado, são seres vivos que alimentam a árvore e, por outro, protegem a própria raiz, não deixando que o fungo da tinta ataque as raízes do castanheiro”, explica o responsável.
Para efectuar o tratamento mais adequado dos soutos, Eduardo Roxo lembra que se devem evitar as lavouras. “O fungo da tinta está na terra, pelo que ao lavrar está-se a propagar. Além disso, durante este processo são feridas as raízes, o que debilita as próprias árvores”, alerta o presidente da ARBOREA.
O cancro é, igualmente, uma doença que causa muitos prejuízos nos soutos do Nordeste Transmontano. Para controlar esta moléstia há produtos químicos, mas também defesas criadas pelos próprios castanheiros, como é o caso das hipovirulências. “Há dois fungos da mesma família que se combatem. O problema é que em Portugal ainda não há produção deste fungo para ser injectado nas árvores doentes”, concluiu Eduardo Roxo.
Por: Teresa Batista
Fonte:Jornal Nordeste
“Neste momento, estamos com esperança de conseguir controlar a tinta, que é a doença mais complicada e com maior dificuldade de controlo”, realça o responsável.
Segundo Eduardo Roxo, a doença que estava a causar a morte dos sobreiros é semelhante à tinta que ataca os castanheiros. “Este tratamento teve grandes resultados nos sobreiros, pelo que o mesmo princípio está a ser aplicado nos soutos da região”, salienta o responsável.
O tratamento pode ser aplicado em duas modalidades distintas. Na primeira etapa são colocadas uma espécie de “bananas” no próprio pé do castanheiro, que são absorvidas pela própria árvore e proporcionam o fortalecimento do castanheiro contra a doença. “Nalguns casos, pensamos que como o fungo da tinta não se consegue alimentar do castanheiro é provável que acabe por morrer ou então que fique debilitado e não consiga atacar com tanta força”, enaltece o presidente da ARBOREA.
Através deste medicamento é possível fortalecer as árvores e, ao mesmo tempo, debilitar o fungo que lhe pode provocar a morte.
Nos casos em que não é possível aplicar este sistema é efectuada a pulverização das folhas na época em que a árvore tem capacidade de absorver o medicamento e este pode ser integrado no circuito vegetativo.
Apostar nos cogumelos e não lavrar os soutos são truques simples que ajudam a controlar a tinta
Além disso, Eduardo Roxo lembra que os cogumelos também são uma grande ajuda para fortalecer os castanheiros. “Por um lado, são seres vivos que alimentam a árvore e, por outro, protegem a própria raiz, não deixando que o fungo da tinta ataque as raízes do castanheiro”, explica o responsável.
Para efectuar o tratamento mais adequado dos soutos, Eduardo Roxo lembra que se devem evitar as lavouras. “O fungo da tinta está na terra, pelo que ao lavrar está-se a propagar. Além disso, durante este processo são feridas as raízes, o que debilita as próprias árvores”, alerta o presidente da ARBOREA.
O cancro é, igualmente, uma doença que causa muitos prejuízos nos soutos do Nordeste Transmontano. Para controlar esta moléstia há produtos químicos, mas também defesas criadas pelos próprios castanheiros, como é o caso das hipovirulências. “Há dois fungos da mesma família que se combatem. O problema é que em Portugal ainda não há produção deste fungo para ser injectado nas árvores doentes”, concluiu Eduardo Roxo.
Por: Teresa Batista
Fonte:Jornal Nordeste
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