Foi suspenso de funções provisoriamente o juíz Francisco Marcolino, de Bragança.
Em comunicado, o Conselho Superior de Magistratura explica que a suspensão decorrerá apenas enquanto decorrerem os processos que pendem sobre o magistrado.
O anúncio foi feito ontem em comunicado, pelo Conselho Superior de Magistratura.
O juiz Francisco Marcolino foi suspenso das funções de inspector judicial pelo Conselho na sequência da queixa apresentada por uma juíza de Famalicão.
O Conselho Superior reuniu ontem e decidiu instaurar um inquérito ao juiz desembargador de Bragança para averiguar os factos relatados em todas as participações.
Recorde-se que a juíza Paula Carvalho de Sá fez uma participação ao Conselho Superior de Magistratura, pondo em causa “a isenção e imparcialidade necessárias” do juiz Francisco Marcolino.
Segundo o jornal SOL, a juíza de Famalicão não terá gostado de um processo que lhe foi instaurado pelo magistrado brigantino e compilou uma série de factos contra o juiz que participou ao Conselho.
Desta vez, Francisco Marcolino escusou-se a gravar declarações sobre esta questão, mas sempre adiantou que o Conselho adoptou “a posição que tinha que ser tomada”.
O juiz disse ainda que a Comissão indeferiu o seu pedido de cessação da Comissão de Serviço, optando apenas pela suspensão das funções de inspecção do juiz desembargador durante o período em que decorre o inquérito.
Francisco Marcolino afirma que pediu a cessão de funções “por uma questão de transparência em todo o processo”.
O juiz desembargador regressa ao exercício de funções no Tribunal da Relação do Porto.
Sobre este processo instaurado pela juíza de Famalicão, Francisco Marcolino explicava ontem que se tratará de uma vingança pessoal.
Escrito por Brigantia
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