AMI procura voluntários para poder responder aos pedidos de ajuda que chegam de todo o distrito
A procura de ajuda social está a aumentar em Bragança e é cada vez mais sentida pelas instituições sociais e pelas associações. O núcleo da Assistência Médica Internacional (AMI) tem registado uma maior afluência às instalações e, embora os pedidos não estejam contabilizados, têm chegado de todo o distrito.
António Verdelho, coordenador local do núcleo brigantino, admite que o número de pessoas que procura ajuda na AMI ronde as dezenas, por dia. “Há muita procura, principalmente nestes últimos meses. Temos lá permanentemente quatro senhoras vizinhas que vêem o que as pessoas precisam e distribuem”, contou.
A AMI fornece apenas roupa, sapatos, livros e, por vezes, medicamentos. Com a ajuda de outras entidades são também organizados peditórios, como aconteceu recentemente com a colaboração com os estudantes do Instituto Politécnico de Bragança ou com as meninas do lar de S. Francisco. Recentemente a AMI recebeu um pedido de ajuda para uma casa que ardeu no Felgar, concelho de Moncorvo.
No entanto, as dificuldades são muitas, como contou o coordenador local: “as pessoas precisavam de roupas de cama, mas infelizmente não tínhamos. Demos o que tínhamos, roupa de vestir e calçado”. Apesar das dificuldades, Fernando Nobre, presidente da AMI, considera que o núcleo brigantino tem vindo a desenvolver aqui um importante trabalho de solidariedade. À margem da apresentação do seu novo livro infantil, Fernando Nobre deixou vários elogios: “é um núcleo dinâmico, sustentado pelo voluntariado puro e merecedor de toda a minha atenção e consideração”.
AMI procura voluntários
A falta de voluntários é um dos principais entraves ao desenvolvimento do trabalho da AMI no distrito, segundo António Verdelho. O responsável conta apenas com cerca de 20 pessoas que, quando podem, fazem acções por todo o distrito. Com mais voluntários, a AMI poderia dar resposta a outras situações e começar, por exemplo, a fornecer alimentos a famílias carenciadas. “Temos de dar um passo de cada vez. Precisamos de voluntários porque pessoas carenciadas já há, infelizmente”, apontou.
Actualmente a distribuição de alimentos no distrito tem estado impossibilitada não só pela falta de voluntários como pela falta de instalações que permitam o acondicionamento de produtos alimentares. No entanto, como afirma António Verdelho, “para evoluir para outras instalações e dar resposta a mais situações, precisaríamos de ter mais voluntários. Tem de se ter uma coisa de cada vez”. O núcleo da AMI em Bragança conta com cerca de 20 voluntários e procura envolver mais pessoas nesta missão. Qualquer pessoa pode voluntariar-se para ajudar, através do site da Internet ou dirigindo-se ao núcleo, situado junto à sede do Mãe d’Água.
Fonte e foto:Mensagueiro de Noticias - Foto Carla A. Gonçalves
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