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quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Grupo Gesvima vai comprar Hotel e SPA de Alfândega da Fé




O Grupo Gesvima, liderado por Vítor Raposo, um empresário de Vilar Seco (Vimioso) e ex-deputado do PSD, foi o vencedor do concurso público para a aquisição do Hotele amp;SPA de Alfândega da Fé, gerido pela Alfandegatur (Empresa de Desenvolvimento Turístico de Alfândega da Fé), criada pelo município.

O relatório final deverá ser tornado público, mas Berta Nunes, presidente da Câmara de Alfândega da Fé, confirmou ao Jornal Nordeste que o primeiro relatório preliminar já indicava aquele grupo como o melhor colocado e o que oferecia melhores garantias. “O segundo relatório não deve ter alterações”, afirmou.




O Grupo Gesvima, que já trabalha no ramo da hotelaria no Algarve, onde detém uma unidade, compromete-se a investir 1,5 milhões de euros em melhoramentos no Hotel e amp;SPA, que passam por triplicar os 20 quartos actuais, construir um salão de eventos e renovar o edifício “que já apresenta alguns problemas estruturais”, explicou Berta Nunes. Além disso, o grupo avança com 1,6 milhões de euros para cobrir parte do passivo da Alfandegatur, cujo montante total é de 2,4 milhões de euros. “Esse dinheiro servirá para saldar a dívida do município ao Turismo e à Caixa Agrícola, libertando-nos da hipoteca”, acrescentou a autarca.


Ainda segundo a presidente da edilidade, o Grupo Gesvima deu garantias de que vai manter os 36 postos de trabalho. 
Ao concurso público lançado pela Câmara de Alfândega da Fé apresentaram-se quatro opositores, nomeadamente o Grupo Gesvima; uma sociedade de Macedo de Cavaleiros; e outra de Mirandela. O quarto candidato, um grupo de Moçambique, acabou por ser excluído porque não apresentou os documentos bancários que lhe foram solicitados. 


O Hotel&SPA, criado na antiga estalagem Senhora das Neves, foi primeira unidade do género do país a dispor de um spa suspenso e ao ar livre. O equipamento granjeou grande notoriedade porque foi palco para a gravação de algumas cenas de uma telenovela da TVi, parte da qual foi rodada nos concelhos de Vila Flor e Mirandela. O espaço tem vindo a registar uma procura crescente, mas ao longo dos anos foi acumulando dívidas que já vinham desde o tempo da estalagem. 


O Hotel&SPA representava um encargo anual de 300 mil euros para o município. 


A estalagem da Senhora das Neves foi construída quando o socialista Manuel Cunha estava à frente dos destinos da Câmara. O projecto sofreu um novo alento com a instalação do spa, sob a liderança municipal de João Carlos Figueiredo, o autarca eleito pelo PSD, que antecedeu Berta Nunes, eleita pelo PS. 

Fonte:Glória Lopes
Jornal Nordeste

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