A conclusão é de um estudo desenvolvido pela docente da Escola Superior de Comunicação, Administração e Turismo de Mirandela, Joana Fernandes, no âmbito da sua tese de doutoramento.
Os resultados do trabalho de investigação desenvolvido por Joana Fernandes foram apresentados, na passada sexta-feira, à comunidade. Os dados remontam a 2007, altura em que o IPB tinha pouco mais de 6 682 alunos, funcionários e docentes, um número que, actualmente, se situa nas 8500 pessoas, o que indicia o aumento do peso económico da instituição na região.
Há quatro anos atrás, o IPB gerava um volume de negócios na ordem dos 52 milhões de euros, o que corresponde a 8,2 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) de Bragança e Mirandela. A instituição de ensino contribui, ainda, para a criação de 3 378 empregos directos e indirectos. “Importa realçar, ainda, que consegue atrair alunos de outros pontos do País para esta região, que é mais isolada e desfavorecida”, salienta Joana Fernandes.
Estudo revela que o IPB é um dos maiores empregadores da região, estando ao nível da Faurecia e do Centro Hospitalar do Nordeste
Este trabalho científico confirma a importância desta instituição de ensino superior e, ao mesmo tempo, justifica a aplicação dos apoios estatais na região. “Cada vez mais as instituições têm que justificar os orçamentos que recebem e também têm que justificar perante a região qual o benefício que elas obtêm por albergar uma instituição destas”, lembra a docente.
Nesta linha, o governador civil de Bragança, Jorge Gomes, salienta o facto desta tese demonstrar o retorno do investimento do Estado. “Cada euro gasto dá um rendimento de 133 por cento”, frisa o responsável.
No que toca a investimentos, o vice-presidente da Câmara Municipal de Mirandela, António Branco, espera que estes números contribuam para a construção das novas instalações da escola de Mirandela.
Já o presidente da Câmara Municipal de Bragança, Jorge Nunes, enaltece a importância ao nível da qualificação das instituições.
Por seu lado, o presidente do IPB, Sobrinho Teixeira, lembra que a par do impacto económico, a instituição também contribui para o desenvolvimento social e cultural da região.
Por: Teresa Batista
Jornal Nordeste
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