O concelho de Vinhais também poderá vir a beneficiar com o comboio de Alta Velocidade (AVE) espanhol.
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quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
Cavaco “conquista” distrito de Bragança
O distrito de Bragança voltou a dar o voto de confiança a Cavaco Silva, que, à semelhança de 2006, venceu em todos os concelhos do Nordeste Transmontano.
GNR apreende explosivos junto ao Rio Sabor
A GNR de Izeda encontrou uma grande quantidade de bombas junto ao rio Sabor, que suspeita que seriam utilizadas para pesca ilegal.
As autoridades fizeram buscas naquela zona depois de, no passado dia 15, um popular se ter deslocado ao posto de Izeda com uma certa quantidade de explosivos com diversas dimensões, que afirmou ter encontrado junto àquele curso de água.
A GNR encaminhou o material entregue pelo popular para ser destruído e iniciou, de imediato, buscas no local onde esse material terá sido encontrado.
No passado domingo, os militares da GNR de Izeda encontraram cerca de 2 182 bombas, que suspeitam que seriam utilizadas para pesca ilegal, atendendo às suas características e ao local onde foram encontradas.
Esta é uma das maiorias apreensões de explosivos no concelho de Bragança.
Escrito por Jornal Nordeste
As autoridades fizeram buscas naquela zona depois de, no passado dia 15, um popular se ter deslocado ao posto de Izeda com uma certa quantidade de explosivos com diversas dimensões, que afirmou ter encontrado junto àquele curso de água.
A GNR encaminhou o material entregue pelo popular para ser destruído e iniciou, de imediato, buscas no local onde esse material terá sido encontrado.
No passado domingo, os militares da GNR de Izeda encontraram cerca de 2 182 bombas, que suspeitam que seriam utilizadas para pesca ilegal, atendendo às suas características e ao local onde foram encontradas.
Esta é uma das maiorias apreensões de explosivos no concelho de Bragança.
Escrito por Jornal Nordeste
Sangue na Avenida Sá Carneiro em Bragança
Um jovem polaco, a estudar no Instituto Politécnico de Bragança (IPB) ao abrigo do programa Erasmus, terá partido um vidro da entrada de um prédio com um pontapé, deixando um enorme rasto de sangue na Av. Sá Carneiro, após sofrer um profundo golpe no tornozelo.
Segundo o presidente da Associação de Apoio ao Aluno Estrangeiro, Vítor Laranjeira, o aluno de 21 anos passou a madrugada de quinta-feira em festa num apartamento de uns colegas, situado no Edifício Translande. Entre as 3 e as 4 da manhã, o estudante de Desporto da Escola Superior de Educação ter-se-á despedido dos seus colegas, já bastante alcoolizado.
À saída, a porta encontrava-se fechada e como jovem não a conseguiu abrir, partiu o vidro com o pé, cortando uma artéria e um tendão. Como mora perto do viaduto do Loreto, tentou chegar ao apartamento que partilha com uns colegas, mas no caminho perdeu uma quantidade significativa de sangue e deixou um rasto bem visível, bem como algumas poças de sangue.
Já em casa, os seus colegas tentaram auxiliá-lo, fazendo pressão na perna. Os Bombeiros de Bragança foram chamados a intervir, mas, de acordo com Vítor Laranjeira, demoraram cerca de 15 minutos, uma situação que o responsável considera inadmissível. O estudante foi, depois, transportado para o hospital de Bragança, um pouco antes das sete da manhã, onde foi submetido a uma intervenção cirúrgica, já ao final da tarde.
O jovem polaco deverá, no entanto, ter alta hospitalar ainda hoje, terça-feira.
A quantidade de sangue era tanta que muitos comerciantes daquela artéria da cidade de Bragança ficaram alarmados. A limpeza dos passeios foi executada pelos Bombeiros, mas aconteceu já ao final da manhã.
Segundo o presidente da Associação de Apoio ao Aluno Estrangeiro, Vítor Laranjeira, o aluno de 21 anos passou a madrugada de quinta-feira em festa num apartamento de uns colegas, situado no Edifício Translande. Entre as 3 e as 4 da manhã, o estudante de Desporto da Escola Superior de Educação ter-se-á despedido dos seus colegas, já bastante alcoolizado.
À saída, a porta encontrava-se fechada e como jovem não a conseguiu abrir, partiu o vidro com o pé, cortando uma artéria e um tendão. Como mora perto do viaduto do Loreto, tentou chegar ao apartamento que partilha com uns colegas, mas no caminho perdeu uma quantidade significativa de sangue e deixou um rasto bem visível, bem como algumas poças de sangue.
Já em casa, os seus colegas tentaram auxiliá-lo, fazendo pressão na perna. Os Bombeiros de Bragança foram chamados a intervir, mas, de acordo com Vítor Laranjeira, demoraram cerca de 15 minutos, uma situação que o responsável considera inadmissível. O estudante foi, depois, transportado para o hospital de Bragança, um pouco antes das sete da manhã, onde foi submetido a uma intervenção cirúrgica, já ao final da tarde.
O jovem polaco deverá, no entanto, ter alta hospitalar ainda hoje, terça-feira.
A quantidade de sangue era tanta que muitos comerciantes daquela artéria da cidade de Bragança ficaram alarmados. A limpeza dos passeios foi executada pelos Bombeiros, mas aconteceu já ao final da manhã.
Por: Bruno Mateus Filena
Jornal Nordeste
sexta-feira, 21 de janeiro de 2011
Programa da XXXI Feira do Fumeiro em Vinhais 2011
Para ver melhor todo o programa da Feira carregue aqui.
Programa da XXXI Feira do Fumeiro em Vinhais 2011.
Programa e fotos da trigesima primeira feira do fumeiro em Vinhais 2011.
Fotos e videos feira fumeiro em vinhais 2011.
Programa feira fumeiro vinhais 2011
XXX do Fumeiro - 11 a 14 Fevereiro 2010 - Para recordar .....
Foto referente a uma das primeiras Feiras do Fumeiro de Vinhais.
Fonte :Site da Câmara Municipal de Vinhais
Presidenciais 2011 - Cavaco defendeu produtos transmontanos e foi confrontado com a linha do Tua na visita a Bragança
Cavaco Silva defende que os produtos agrícolas transmontanos deveriam estar mais disponíveis nas grandes superfícies comerciais.
Uma posição assumida ontem num jantar comício em Bragança inserido na campanha para as eleições presidenciais.
A par desta ideia, o candidato e actual chefe de estado entende que a agricultura deveria ser mais apoiada para que os produtos possam penetrar noutros mercado.
“Eu conheço a qualidade extraordinária dos produtos de Trás-os-Montes, que gostaria de ver mais nas prateleiras das grandes superfícies, que gostaria de ver com maior preferência por parte dos portugueses, que gostaria que tivessem mais apoios para penetrar nos mercados externos, em particular na nossa vizinha Espanha. Esquecê-los é deixar para trás a nossa alma”, disse Cavaco Silva.
Neste jantar, a mandatária distrital da candidatura, Conceição Martins deixou um apelo especial a Cavaco Silva: “Aqui o professor Cavaco Silva, como presidente da República nos próximos cinco anos, tenha em atenção o distrito onde está agora e continue a lutar pela coesão territorial que permita ao distrito de Bragança cumprir a sua missão.”
A coesão nacional é precisamente um dos desígnios do candidato que deixou claro que não quer regiões esquecidas no país.
“Mas o certo é que existem desequilíbrios territoriais”, disse Cavaco, que reconheceu que “tem faltado uma política verdadeira que compense estes desequilíbrios”.
Este jantar contou com a presença de cerca de mil militantes do PSD, o partido que apoia Cavaco Silva nesta recandidatura à Presidência da República.
Antes disso, Cavaco Silva esteve em Mirandela, ao final da tarde, onde visitou fábricas de alheiras, queijo e azeite.
E foi confrontado com um assunto incómodo: a linha do Tua.
Por Mirandela, durou menos de meia hora a visita de Cavaco Silva a três unidades industriais. Com passo acelerado e rodeado de muita segurança, o candidato a um segundo mandato na presidência da República, foi surpreendido com uma tarja do movimento cívico da linha do Tua, onde Cavaco era questionado se tinha vindo de comboio. Um dos membros do movimento fez mesmo questão de entregar um dvd do filme documentário sobre a linha do Tua, referindo que Cavaco Silva era um dos protagonistas. O candidato, de fugida, lá falou sobre um dossier que claramente não domina.
“Já fiz este comboio várias vezes e tenho pena de não fazer até Mirandela”, disse, mas rapidamente lhe disseram que agora já não pode fazer essa viagem. “É um instrumento importante para o desenvolvimento desta região. E os autarcas estão a unir-se todos para falar com o Governo e vão também mandar-me alguns elementos”, disse Cavaco Silva, prontamente corrigido por Daniel Conde: “Pois, mas isso é sobre a linha do Douro, esta é a do Tua”.
Respostas que não convenceram os membros do movimento. Daniel Conde vai mais longe, e considera que Cavaco Silva foi o principal responsável do completo abandono da linha do Tua.
“Gostei muito de ouvir o sr. Presidente dizer que gosta de andar de comboio, principalmente quando, enquanto Primeiro-Ministro, deu cabo de 860 quilómetros de caminho-de-ferro em Portugal. É notável que alguém tenha a lata de dizer isso, sobretudo aqui em Mirandela. A linha do Tua está no estado em que está devido a Cavaco Silva, que não teve contributo nenhum para o desenvolvimento do Nordeste”, disse Daniel Conde.
Cavaco Silva confrontado, em Mirandela, com um tema incómodo, a questão da linha-férrea do Tua, cujo encerramento do troço entre Mirandela e Bragança aconteceu na altura em que foi Primeiro-Ministro. De resto, a visita foi a todo o gás, mas ainda a tempo de receber alheiras de Mirandela numa visita relâmpago a uma empresa do sector.
A todo o gás seguiu para Macedo de Cavaleiros onde apanhou os próprios apoiantes desprevenidos.
“Cheguei até antes da hora. Andam sempre a dizer que o distrito de Bragança é uma terra atrasada mas, como vêem, está é adiantada”, brincou Adão Silva, deputado social-democrata eleito por Bragança e um dos que foi apanhado desprevenidos.
Mesmo assim, sem dar a volta pela zona pedonal da cidade, Cavaco Silva ainda entrou com alguns simpatizantes da sua candidatura num dos cafés de Macedo e deu lições de vida ao pequeno Pedro.
“Tens de estudar porque quando fores grande podes ser Primeiro-Ministro ou Presidente da República. O meu pai também não tinha praticamente nada. Quando reprovei pôs-me a cavar milho e batatas. A partir daí fui sempre o melhor da turma.”
Às 18h30, dia 13 de Janeiro, hora em que no programa oficial seria a sua chegada, já Cavaco Silva estava a caminho de Bragança para visitar a sede distrital do partido e jantar no Pavilhão Municipal com simpatizantes da sua candidatura.
A visita continuou por Trás-os-Montes, acabando o dia com um comício em Vila Real.
Presidenciais 2011 - Alegre defende regionalização em Bragança
Se for eleito Presidente da República, Manuel Alegre quer promover um debate nacional sobre a desertificação do interior.
Foi com a bandeira da regionalização que o candidato veio a Bragança fazer campanha para as eleições do dia 23.
Um desígnio de Manuel Alegre por entender que a desertificação é o principal problema do país.
“A desigualdade territorial é um dos factores da desigualdade social. Combater a desertificação é uma prioridade e se eu for presidente da república tenciono promover um grande debate nacional sobre a questão da desertificação do interior país” refere, acrescentando que “chegou a altura de nós fazermos uma reflexão séria e sensata sobre a regionalização como instrumento para resolver a desigualdade e criar a coesão territorial”.
Num almoço com apoiantes, o presidente da federação política distrital do PS lembrou a época em que Cavaco Silva foi primeiro-ministro considerando que foram “tempos negros” para a região.
“Foi dos tempos em que o nosso distrito mais regrediu e nós não queremos mais voltar a esses tempos” afirma Mota Andrade. “Para continuarmos a ter aqui crescimento e desenvolvimento é necessário ter alguém de confiança na presidência da república” salienta.
O mandatário distrital da candidatura de Manuel Alegre recorda alguns dos serviços que a região perdeu nessa altura e critica o actual presidente da república pelos exemplos que apontou de maus investimentos.
“O Nordeste Transmontano deve ao candidato do PSD, enquanto primeiro-ministro, o encerramento das linhas de caminho de ferro, a PSP de Macedo e Moncorvo” refere Aires Ferreira. “Recentemente, esse mesmo candidato deu como exemplo de maus gastos as estradas feitas que depois não têm transito. Estava a aludir evidentemente ao IP2 e ao IC5 que só a determinação do Governo levou por diante contra a opinião dos lisboetas e muitos dirigentes partidários do PSD” acrescenta.
Por outro lado, diz ainda que “também não é coincidência que a mandatária distrital do candidato foi uma das mais ferozes opositoras à construção da barragem do Baixo Sabor”.
Antes deste almoço com apoiantes da sua candidatura, Manuel Alegre passou ainda pela Santa Casa da Misericórdia de Bragança onde elogiou o papel destas instituições sobretudo numa época de crise.
“Tenho a perfeita consciência do papel que a instituições particulares de solidariedade social e as misericórdias desempenham hoje no nosso país, na assistência a idosos, na educação e protecção de crianças” refere, acrescentando que “eu defendo a função social do Estado mas sem esquecer o apoio do Estado às IPSS’s”. “Numa época como a que estamos a viver, sem estas instituições, a situação seria muitíssimo mais difícil” salienta.
Se for eleito presidente, Alegre prometeu empenhamento para que as IPSS’s continuem a funcionar de forma a dar assistência aos que mais precisam.
Escrito por Brigantia
Tradição de Cantar os Reis mantém-se viva no Distrito de Bragança
O distrito de Bragança está apostado em não deixar morrer a tradição das Janeiras e em alguns municípios realizam-se encontros para Cantar os Reis, que ano após ano, se têm revelado um sucesso.
Em Miranda do Douro juntaram-se oito grupos no mesmo palco, nomeadamente da sede de concelho e aldeias anexas, bem como de freguesias como Póvoa, Sendim e Palaçoulo. O grupo de Duas Igrejas estava previsto, mas acabou por não comparecer, por motivo de doença de alguns elementos. Ao todo foram entoadas 27 canções, a maioria delas do cancioneiro tradicional mirandês.
Também em Alfândega da Fé se reviveu a tradição, com a edição de 2011 do Encontro de Cantares dos Reis, que se traduziu na reconstituição de dois grupos que estavam extintos, nomeadamente o Grupo ORFF e o do Grupo de Cantares de Alfândega da Fé.
O encontro também contou com a participação do Grupo de Cantares de Carrazeda de Ansiães, Grupos de Sambade, Vilar Chão, Parada e Amigos de Alfândega.
Em Macedo de Cavaleiros a animação esteve a cargo de 14 grupos musicais oriundos de associações e de juntas de freguesia do concelho.
Já em Mogadouro a iniciativa partiu da Santa Casa da Misericórdia, que proporcionou um dia diferente aos utentes das Instituições Particulares de Solidariedade Social do concelho. Ao logo da tarde, muitos dos jovens de outros tempos mostraram os seus dotes artísticos, num espectáculo que também contou com as actuações da Banda de Música dos Bombeiros de Mogadouro e do Rancho Folclórico de Mogadouro.
Vinhais:
Este ano, Vinhais não será palco do Encontro de Cantadores de Reis, já que esta iniciativa passa a de dois em dois anos. No entanto, a música está presente noutras iniciativas. Por exemplo, no passado dia 22 de Dezembro realizou-se uma audição de Natal com a Escola Municipal de Música de Vinhais, onde 40 jovens músicos e cantores apresentaram um repertório alusivo à época, desde as sonoridades tradicionais às musicas pop que marcaram várias épocas.
Fonte :Jornal Nordeste
Na Moimenta :
Também na Moimenta existe o já habitual fim de semana em que os homens se juntam na Casa do Povo, para degustar o que de melhor temos a nível de cozinha, em que naqueles 2, 3 dias os participantes passam muito bem o seu tempo com musica , boa comida , bom vinho, e claro um Rei que muda todos os anos.
E os Reis também se cantam, eu infelizmente já há uns anos que não participo infelizmente .
Mas e sempre bom manter a tradição.
Adega de Foz Côa na falência
A Adega Cooperativa de Vila Nova de Foz Côa fechou as portas na sequência de um processo de insolvência. Um grupo de credores, nomeadamente bancos, estão a estudar a situação para determinar qual é a melhor estratégia para a unidade.
A solução poderá ser encontrada ao longo deste ano. Uma fonte próxima da direcção adiantou que uma das possibilidades é a venda dos activos da cooperativa em hasta pública para saldar os montantes em dívida.
Segundo o Jornal Nordeste apurou, a última campanha da vindima já não foi realizada pela cooperativa, mas por uma empresa privada que alugou as instalações daquela unidade para receber e laborar a produção de uvas de dezenas de agricultores de Foz Côa e aldeias das redondezas.
Nos últimos dois a situação económica da adega começou a degradar-se gradualmente, mas em Junho de 2010 chegou-se a um cenário de ruptura, uma vez que o não foi possível saldar uma dívida entre 80 a 100 mil euros que venceu. “Segundo o plano de insolvência, estava previsto saldar essa quantia, não foi possível. O que agudizou ainda mais os problemas que já eram graves”, referiu António Lourenço, membro de uma antiga direcção.
A Adega Cooperativa de Vila Nova de Foz Côa era uma das mais antigas unidades da região do duriense no sector da vitivinicultura. Há meia dúzia de anos tinha uma imagem de dinamismo e de prosperidade, com vinhos a receber prémios. “As coisas foram piorando, ia havendo dinheiro, os sócios iam recebendo e pensavam que estava tudo bem. Em simultâneo iam-se contraindo empréstimos junto da banca, não se pagavam. Tudo se complicou”, recordou.
“Há sócios que ficaram sem receber, nem sabem quando poderão ser ressarcidos”
Há dois anos a direcção foi substituída, mas os novos elementos já não conseguiram pôr termo ao cenário negativo que assolava a cooperativa.
Agora teme-se que o montante total da dívida seja muito superior ao valor dos activos da adega e dos stocks. Além disse estão a correr vários processos em tribunal. “Há sócios que ficaram sem receber, nem sabem quando poderão ser ressarcidos”, afirmou António Lourenço.
Apesar dos esforços, não foi possível chegar à fala com os membros da última direcção.
Fonte:Jornal Nordeste
A solução poderá ser encontrada ao longo deste ano. Uma fonte próxima da direcção adiantou que uma das possibilidades é a venda dos activos da cooperativa em hasta pública para saldar os montantes em dívida.
Segundo o Jornal Nordeste apurou, a última campanha da vindima já não foi realizada pela cooperativa, mas por uma empresa privada que alugou as instalações daquela unidade para receber e laborar a produção de uvas de dezenas de agricultores de Foz Côa e aldeias das redondezas.
Nos últimos dois a situação económica da adega começou a degradar-se gradualmente, mas em Junho de 2010 chegou-se a um cenário de ruptura, uma vez que o não foi possível saldar uma dívida entre 80 a 100 mil euros que venceu. “Segundo o plano de insolvência, estava previsto saldar essa quantia, não foi possível. O que agudizou ainda mais os problemas que já eram graves”, referiu António Lourenço, membro de uma antiga direcção.
A Adega Cooperativa de Vila Nova de Foz Côa era uma das mais antigas unidades da região do duriense no sector da vitivinicultura. Há meia dúzia de anos tinha uma imagem de dinamismo e de prosperidade, com vinhos a receber prémios. “As coisas foram piorando, ia havendo dinheiro, os sócios iam recebendo e pensavam que estava tudo bem. Em simultâneo iam-se contraindo empréstimos junto da banca, não se pagavam. Tudo se complicou”, recordou.
“Há sócios que ficaram sem receber, nem sabem quando poderão ser ressarcidos”
Há dois anos a direcção foi substituída, mas os novos elementos já não conseguiram pôr termo ao cenário negativo que assolava a cooperativa.
Agora teme-se que o montante total da dívida seja muito superior ao valor dos activos da adega e dos stocks. Além disse estão a correr vários processos em tribunal. “Há sócios que ficaram sem receber, nem sabem quando poderão ser ressarcidos”, afirmou António Lourenço.
Apesar dos esforços, não foi possível chegar à fala com os membros da última direcção.
Fonte:Jornal Nordeste
IPB é o motor da economia da região
O Instituto Politécnico de Bragança (IPB) é uma das três maiores empresas em Bragança e Mirandela, no que toca à geração de riqueza e à criação de emprego.
A conclusão é de um estudo desenvolvido pela docente da Escola Superior de Comunicação, Administração e Turismo de Mirandela, Joana Fernandes, no âmbito da sua tese de doutoramento.
Os resultados do trabalho de investigação desenvolvido por Joana Fernandes foram apresentados, na passada sexta-feira, à comunidade. Os dados remontam a 2007, altura em que o IPB tinha pouco mais de 6 682 alunos, funcionários e docentes, um número que, actualmente, se situa nas 8500 pessoas, o que indicia o aumento do peso económico da instituição na região.
Há quatro anos atrás, o IPB gerava um volume de negócios na ordem dos 52 milhões de euros, o que corresponde a 8,2 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) de Bragança e Mirandela. A instituição de ensino contribui, ainda, para a criação de 3 378 empregos directos e indirectos. “Importa realçar, ainda, que consegue atrair alunos de outros pontos do País para esta região, que é mais isolada e desfavorecida”, salienta Joana Fernandes.
Estudo revela que o IPB é um dos maiores empregadores da região, estando ao nível da Faurecia e do Centro Hospitalar do Nordeste
Este trabalho científico confirma a importância desta instituição de ensino superior e, ao mesmo tempo, justifica a aplicação dos apoios estatais na região. “Cada vez mais as instituições têm que justificar os orçamentos que recebem e também têm que justificar perante a região qual o benefício que elas obtêm por albergar uma instituição destas”, lembra a docente.
Nesta linha, o governador civil de Bragança, Jorge Gomes, salienta o facto desta tese demonstrar o retorno do investimento do Estado. “Cada euro gasto dá um rendimento de 133 por cento”, frisa o responsável.
No que toca a investimentos, o vice-presidente da Câmara Municipal de Mirandela, António Branco, espera que estes números contribuam para a construção das novas instalações da escola de Mirandela.
Já o presidente da Câmara Municipal de Bragança, Jorge Nunes, enaltece a importância ao nível da qualificação das instituições.
Por seu lado, o presidente do IPB, Sobrinho Teixeira, lembra que a par do impacto económico, a instituição também contribui para o desenvolvimento social e cultural da região.
A conclusão é de um estudo desenvolvido pela docente da Escola Superior de Comunicação, Administração e Turismo de Mirandela, Joana Fernandes, no âmbito da sua tese de doutoramento.
Os resultados do trabalho de investigação desenvolvido por Joana Fernandes foram apresentados, na passada sexta-feira, à comunidade. Os dados remontam a 2007, altura em que o IPB tinha pouco mais de 6 682 alunos, funcionários e docentes, um número que, actualmente, se situa nas 8500 pessoas, o que indicia o aumento do peso económico da instituição na região.
Há quatro anos atrás, o IPB gerava um volume de negócios na ordem dos 52 milhões de euros, o que corresponde a 8,2 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) de Bragança e Mirandela. A instituição de ensino contribui, ainda, para a criação de 3 378 empregos directos e indirectos. “Importa realçar, ainda, que consegue atrair alunos de outros pontos do País para esta região, que é mais isolada e desfavorecida”, salienta Joana Fernandes.
Estudo revela que o IPB é um dos maiores empregadores da região, estando ao nível da Faurecia e do Centro Hospitalar do Nordeste
Este trabalho científico confirma a importância desta instituição de ensino superior e, ao mesmo tempo, justifica a aplicação dos apoios estatais na região. “Cada vez mais as instituições têm que justificar os orçamentos que recebem e também têm que justificar perante a região qual o benefício que elas obtêm por albergar uma instituição destas”, lembra a docente.
Nesta linha, o governador civil de Bragança, Jorge Gomes, salienta o facto desta tese demonstrar o retorno do investimento do Estado. “Cada euro gasto dá um rendimento de 133 por cento”, frisa o responsável.
No que toca a investimentos, o vice-presidente da Câmara Municipal de Mirandela, António Branco, espera que estes números contribuam para a construção das novas instalações da escola de Mirandela.
Já o presidente da Câmara Municipal de Bragança, Jorge Nunes, enaltece a importância ao nível da qualificação das instituições.
Por seu lado, o presidente do IPB, Sobrinho Teixeira, lembra que a par do impacto económico, a instituição também contribui para o desenvolvimento social e cultural da região.
Por: Teresa Batista
Jornal Nordeste
Montaria rendeu 11 javalis na Zona de Caça Municipal de Sambade, no concelho de Alfândega da Fé
11 javalis foram abatidos, no passado dia 8, na Zona de Caça Municipal de Sambade, no concelho de Alfândega da Fé.
Os caçadores, oriundos de diversos pontos da zona Norte, rumaram ao Nordeste Transmontano, para um dia de convívio.
“Ficamos muito satisfeitos com o número de animais mortos, que varia de ano para ano. Já aconteceu matarmos 12, mas também já tivemos anos com oito”, conta o presidente da Junta de Freguesia de Sambade, Carolino Pimentel.
A mancha foi definida na zona de Caça Municipal de Sambade, onde abundam castanheiros bravos e sobreiros, que são fontes de alimento para estes animais. “ Estimamos que nesta zona existem cerca de 70 porcos. Muitos fugiram, mas acreditamos que na próxima montaria, que poderá realizar-se já no próximo mês, vamos ter um maior número de pessoas”, realça o autarca.
Esta montaria, organizada pela Associação Florestal de Trás-os-Montes e pela Junta de Freguesia de Sambade, contou com 90 participantes.
Antes de partir para o terreno, os caçadores aconchegaram o estômago com produtos tradicionais, como chouriça assada, alheira, presunto e queijo, seguindo-se uma sopa de batata e cebola.
Depois da caçada, foi servido o almoço, por volta das 15 horas, onde não faltou a vitela e o frango estufado.
Apesar da chuva que caiu durante a manhã, Carolino Pimentel afirma que as condições climatéricas não dificultaram a vida aos caçadores, auxiliados por seis matilhas.
No final, os animais foram vendidos em leilão, tendo rendido, no total, 1700 euros.
Os caçadores, oriundos de diversos pontos da zona Norte, rumaram ao Nordeste Transmontano, para um dia de convívio.
“Ficamos muito satisfeitos com o número de animais mortos, que varia de ano para ano. Já aconteceu matarmos 12, mas também já tivemos anos com oito”, conta o presidente da Junta de Freguesia de Sambade, Carolino Pimentel.
A mancha foi definida na zona de Caça Municipal de Sambade, onde abundam castanheiros bravos e sobreiros, que são fontes de alimento para estes animais. “ Estimamos que nesta zona existem cerca de 70 porcos. Muitos fugiram, mas acreditamos que na próxima montaria, que poderá realizar-se já no próximo mês, vamos ter um maior número de pessoas”, realça o autarca.
Esta montaria, organizada pela Associação Florestal de Trás-os-Montes e pela Junta de Freguesia de Sambade, contou com 90 participantes.
Antes de partir para o terreno, os caçadores aconchegaram o estômago com produtos tradicionais, como chouriça assada, alheira, presunto e queijo, seguindo-se uma sopa de batata e cebola.
Depois da caçada, foi servido o almoço, por volta das 15 horas, onde não faltou a vitela e o frango estufado.
Apesar da chuva que caiu durante a manhã, Carolino Pimentel afirma que as condições climatéricas não dificultaram a vida aos caçadores, auxiliados por seis matilhas.
No final, os animais foram vendidos em leilão, tendo rendido, no total, 1700 euros.
Por: Teresa Batista
Jornal Nordeste
quinta-feira, 13 de janeiro de 2011
Mandem fotos e videos ........
Isto e um pedido pessoal meu.
Quero que as pessoas que me mandem fotos ou pequenos vídeos da Moimenta , fotos das festas, da Feira Franca Anual, de paisagens , de lugares, de gente, etc...
Mandem o que quiserem sobre a Moimenta e também podem mandar de outras aldeias do Concelho de Vinhais .
Isto porque para eu poder posta-las aqui no blog para que toda a gente as veja.
Eu sei que toda a gente gosta de fotos por isso agradeço imenso que me mandem o que quiserem ver aqui no blog.....
Mandem tudo para manueljoao23@gmail.com sff, eu agradeço imenso.
João Neto
(admin)
Quero que as pessoas que me mandem fotos ou pequenos vídeos da Moimenta , fotos das festas, da Feira Franca Anual, de paisagens , de lugares, de gente, etc...
Mandem o que quiserem sobre a Moimenta e também podem mandar de outras aldeias do Concelho de Vinhais .
Isto porque para eu poder posta-las aqui no blog para que toda a gente as veja.
Eu sei que toda a gente gosta de fotos por isso agradeço imenso que me mandem o que quiserem ver aqui no blog.....
Mandem tudo para manueljoao23@gmail.com sff, eu agradeço imenso.
João Neto
(admin)
Império Show festa 2010 em Melhe Vinhais - video
Fotos e videos festa melhe 2010.
Imperio show em melhe vinhais.
Transmontanos ganham lotaria espanhola
António Santos preparava-se para regressar ao trabalho quando soube que tinha ganho a Lotaria de Reis espanhola, no valor 1 milhão de euros.
Nesse dia já tinha 73 reservas de jantares, mas quem entrou no seu restaurante, em Madrid (Espanha), acabou por ter direito a bar aberto porque já não houve tempo nem disposição para preparar as dezenas de refeições.
Há 20 anos que comprava o número 70013 e, desta vez, a sorte contemplou-o com um prémio que lhe garante o merecido descanso, após 30 anos de trabalho na capital espanhola, sempre ligado ao ramo da restauração.
Natural de Pinela, concelho de Bragança, António Santos é milionário aos 45 anos, mas carrega consigo uma vida de trabalho, de longas horas atrás do balcão, em anos em que não havia tempo para folgas ou férias. “Agora já fechávamos ao sábado, no mês de Agosto e na Páscoa, mas durante 10 anos nunca parávamos”, garante a esposa, Maria de Lurdes Ramos, 48 anos. Natural de Carção (Vimioso), foi para Espanha aos 11 anos e começou bem cedo a “lavar panelas”, à procura da fartura que uma família com 10 irmãos não lhe podia dar.
Esta semana ainda abrirá as portas do restaurante “Pendo Léon”, mas só até escoar a comida armazenada e arrendar o espaço.
Nada que o casal já não tenha feito com o snack-bar Crisba, igualmente em Madrid, que foi arrendado na semana passada. “Antes estava cada um no seu restaurante e revezávamo-nos porque o horário é longo, das 7:30 às 2:00 horas”, recorda António Santos.
Com os milhares da “taluda”, o casal vai descansar e liquidar uma dívida à banca de 200 mil euros, contraída para remodelar totalmente o “Pendo Léon”, que alberga confortavelmente 150 comensais.
Depois, dividirão a vida entre Madrid e a casa de Carção, já que não pensam regressar definitivamente a Portugal. “Temos lá a nossa filha, de 23 anos, que já nasceu em Madrid e também tem trabalhado muito. É lá que vamos ficar”, confessa Maria de Lurdes Ramos.
Nesse dia já tinha 73 reservas de jantares, mas quem entrou no seu restaurante, em Madrid (Espanha), acabou por ter direito a bar aberto porque já não houve tempo nem disposição para preparar as dezenas de refeições.
Há 20 anos que comprava o número 70013 e, desta vez, a sorte contemplou-o com um prémio que lhe garante o merecido descanso, após 30 anos de trabalho na capital espanhola, sempre ligado ao ramo da restauração.
Natural de Pinela, concelho de Bragança, António Santos é milionário aos 45 anos, mas carrega consigo uma vida de trabalho, de longas horas atrás do balcão, em anos em que não havia tempo para folgas ou férias. “Agora já fechávamos ao sábado, no mês de Agosto e na Páscoa, mas durante 10 anos nunca parávamos”, garante a esposa, Maria de Lurdes Ramos, 48 anos. Natural de Carção (Vimioso), foi para Espanha aos 11 anos e começou bem cedo a “lavar panelas”, à procura da fartura que uma família com 10 irmãos não lhe podia dar.
Esta semana ainda abrirá as portas do restaurante “Pendo Léon”, mas só até escoar a comida armazenada e arrendar o espaço.
Nada que o casal já não tenha feito com o snack-bar Crisba, igualmente em Madrid, que foi arrendado na semana passada. “Antes estava cada um no seu restaurante e revezávamo-nos porque o horário é longo, das 7:30 às 2:00 horas”, recorda António Santos.
Com os milhares da “taluda”, o casal vai descansar e liquidar uma dívida à banca de 200 mil euros, contraída para remodelar totalmente o “Pendo Léon”, que alberga confortavelmente 150 comensais.
Depois, dividirão a vida entre Madrid e a casa de Carção, já que não pensam regressar definitivamente a Portugal. “Temos lá a nossa filha, de 23 anos, que já nasceu em Madrid e também tem trabalhado muito. É lá que vamos ficar”, confessa Maria de Lurdes Ramos.
Por: João Campos
Jornal Nordeste
Empresária chinesa compra Torralta - Bragança
O edifício do hotel e cinema Torralta, em Bragança, foi vendido à empresária que abriu o primeiro restaurante chinês em Bragança, apurou o Jornal NORDESTE.
A escritura do imóvel, cujo valor não foi revelado, foi assinada no final do ano passado e sabe-se que está em curso uma candidatura ao QREN para remodelar totalmente o edifício, mantendo a actual linha arquitectónica.
O projecto, orçado em 600 mil euros, prevê a criação de uma unidade de quatro estrelas, enquadrada no segmento de hotel design ou de charme.
Umas das alterações mais visíveis terá lugar na recepção, que ocupará parte do espaço onde funcionava o restaurante self-service, encerrado há alguns anos.
A unidade contará com um pequeno auditório para congressos, mas este não substituirá a enorme sala de cinema, para a qual ainda não existe uma solução de requalificação.
A nova proprietária do hotel desenvolve os seus negócios na cidade de Bragança, tendo aberto um restaurante de comida chinesa na Av. Sá Carneiro, corria o ano de 1997.
Recorde-se que o hotel, denominado S. José Nordeste, pertencia ao empresário Isidro José Afonso e chegou a ter a categoria de 3 estrelas. Antes de ser vendido à empresária chinesa, a unidade estava classificada como pensão de 2 estrelas e necessitava de obras profundas para reabrir ao público, de modo a cumprir as novas normas da Direcção-Geral de Turismo.
Esta transformação vai ocorrer com fundos comunitários, evitando a perda de um edifício considerado emblemático, e que durante muitos anos albergou o único hotel situado no centro da cidade.
A escritura do imóvel, cujo valor não foi revelado, foi assinada no final do ano passado e sabe-se que está em curso uma candidatura ao QREN para remodelar totalmente o edifício, mantendo a actual linha arquitectónica.
O projecto, orçado em 600 mil euros, prevê a criação de uma unidade de quatro estrelas, enquadrada no segmento de hotel design ou de charme.
Umas das alterações mais visíveis terá lugar na recepção, que ocupará parte do espaço onde funcionava o restaurante self-service, encerrado há alguns anos.
A unidade contará com um pequeno auditório para congressos, mas este não substituirá a enorme sala de cinema, para a qual ainda não existe uma solução de requalificação.
A nova proprietária do hotel desenvolve os seus negócios na cidade de Bragança, tendo aberto um restaurante de comida chinesa na Av. Sá Carneiro, corria o ano de 1997.
Recorde-se que o hotel, denominado S. José Nordeste, pertencia ao empresário Isidro José Afonso e chegou a ter a categoria de 3 estrelas. Antes de ser vendido à empresária chinesa, a unidade estava classificada como pensão de 2 estrelas e necessitava de obras profundas para reabrir ao público, de modo a cumprir as novas normas da Direcção-Geral de Turismo.
Esta transformação vai ocorrer com fundos comunitários, evitando a perda de um edifício considerado emblemático, e que durante muitos anos albergou o único hotel situado no centro da cidade.
Por: João Campos
Jornal Nordeste
Rebordaínhos preserva Reis à moda antiga + video
A tradição secular de cantar os Reis ainda se cumpre em Rebordaínhos, no concelho de Bragança. Quatro cantadores, acompanhados por um careto vestido a rigor, percorrem a freguesia e entram em todas as casas para cantar os Reis e rezar pelas almas.
As pessoas oferecem bolo, bombons e bebidas, mas não esquecem a esmola para as almas, uma espécie de homenagem àqueles que já partiram.
A festa é organizada pelo mordomo das almas, que é a pessoa responsável pela gestão das esmolas e por mandar rezar as missas durante o ano. No dia de Reis, que, actualmente, é celebrado no domingo mais próximo, visto que durante a semana há muitas pessoas que não estão na aldeia, o mordomo é o responsável pelo repasto. Este ano, Maria Augusta Pires é a mordoma das almas. Anteontem, a manhã foi passada a preparar o almoço para o careto e cantadores. “Tenho vitela, cordeiro, leitão, chouriça, polvo frito, pão e vinho”, enumera a mordoma.
Para além de mandar rezar as missas, Augusta Pires afirma que gostaria que o dinheiro chegasse para mandar fazer três cruzes, que, antigamente, existiam nas três entradas da aldeia. É uma tradição que esta habitante de Rebordaínhos, recém-chegada de França, gostaria de revitalizar. “Vamos ver se conseguimos dinheiro”, acrescenta.
A chuva que caiu na manhã de anteontem não demoveu os cantadores, que iniciaram a ronda pelas casas nos lugares anexos e terminaram na sede de freguesia. O careto, com uma foice numa mão e a maçã onde mete as gorjetas na outra, não pára de correr pelas ruas, transformando este dia numa festa animada, em que ninguém leva a mal as suas travessuras. “Antigamente, havia caretos que deitavam um ou dois chouriços abaixo com a foice, porque aqui a maioria das pessoas tem fumeiro em casa. Mas este porta-se bem”, enfatiza António Rodrigues, de 51 anos.
Este habitante de Rebordaínhos canta os Reis há 10 anos e garante que esta tradição tem condições para se manter. “Tem uma componente religiosa forte e as pessoas estão muito envolvidas, porque o dinheiro que juntamos é para as almas”, acrescenta o cantador.
População de Rebordaínhos teima em manter viva tradição secular com uma forte componente religiosa.
As vozes são todas diferentes, o que, por vezes, torna a percepção dos versos complicada. No entanto, a maioria das pessoas já conhece bem as cantigas que vão passando de geração em geração. “Em tais festas como estas; Cantam-se os reis aos fidalgos; Também nós os cantaremos; A estes senhores honrados. Rei Gaspar e Baltasar; São três reis com Belchior; Todos os três vão adorar; Jesus Cristo Redentor” são alguns dos versos que os cantadores vão entoando de casa em casa.
Ao longo dos anos, o tipo de esmola doada pelas pessoas foi-se. Enquanto, antigamente, os habitantes da freguesia davam cereal, batatas, ovos ou castanhas, actualmente, a esmola é em dinheiro. “Naquele tempo não havia dinheiro. Cada um dava o que tinha”, conta António Rodrigues.
Os tempos mudaram, as ofertas também, mas a população de Rebordaínhos teima em manter viva uma radição secular, que é seguida pelos jovens da aldeia, que não se cansam de correr atrás do careto.
Rebordaínhos mantém tradição dos Reis à moda antiga veja o video aqui:
Fotografia: Rui Ferreira
Por: Teresa Batista
Jornal Nordeste
As pessoas oferecem bolo, bombons e bebidas, mas não esquecem a esmola para as almas, uma espécie de homenagem àqueles que já partiram.
A festa é organizada pelo mordomo das almas, que é a pessoa responsável pela gestão das esmolas e por mandar rezar as missas durante o ano. No dia de Reis, que, actualmente, é celebrado no domingo mais próximo, visto que durante a semana há muitas pessoas que não estão na aldeia, o mordomo é o responsável pelo repasto. Este ano, Maria Augusta Pires é a mordoma das almas. Anteontem, a manhã foi passada a preparar o almoço para o careto e cantadores. “Tenho vitela, cordeiro, leitão, chouriça, polvo frito, pão e vinho”, enumera a mordoma.
Para além de mandar rezar as missas, Augusta Pires afirma que gostaria que o dinheiro chegasse para mandar fazer três cruzes, que, antigamente, existiam nas três entradas da aldeia. É uma tradição que esta habitante de Rebordaínhos, recém-chegada de França, gostaria de revitalizar. “Vamos ver se conseguimos dinheiro”, acrescenta.
A chuva que caiu na manhã de anteontem não demoveu os cantadores, que iniciaram a ronda pelas casas nos lugares anexos e terminaram na sede de freguesia. O careto, com uma foice numa mão e a maçã onde mete as gorjetas na outra, não pára de correr pelas ruas, transformando este dia numa festa animada, em que ninguém leva a mal as suas travessuras. “Antigamente, havia caretos que deitavam um ou dois chouriços abaixo com a foice, porque aqui a maioria das pessoas tem fumeiro em casa. Mas este porta-se bem”, enfatiza António Rodrigues, de 51 anos.
Este habitante de Rebordaínhos canta os Reis há 10 anos e garante que esta tradição tem condições para se manter. “Tem uma componente religiosa forte e as pessoas estão muito envolvidas, porque o dinheiro que juntamos é para as almas”, acrescenta o cantador.
População de Rebordaínhos teima em manter viva tradição secular com uma forte componente religiosa.
As vozes são todas diferentes, o que, por vezes, torna a percepção dos versos complicada. No entanto, a maioria das pessoas já conhece bem as cantigas que vão passando de geração em geração. “Em tais festas como estas; Cantam-se os reis aos fidalgos; Também nós os cantaremos; A estes senhores honrados. Rei Gaspar e Baltasar; São três reis com Belchior; Todos os três vão adorar; Jesus Cristo Redentor” são alguns dos versos que os cantadores vão entoando de casa em casa.
Ao longo dos anos, o tipo de esmola doada pelas pessoas foi-se. Enquanto, antigamente, os habitantes da freguesia davam cereal, batatas, ovos ou castanhas, actualmente, a esmola é em dinheiro. “Naquele tempo não havia dinheiro. Cada um dava o que tinha”, conta António Rodrigues.
Os tempos mudaram, as ofertas também, mas a população de Rebordaínhos teima em manter viva uma radição secular, que é seguida pelos jovens da aldeia, que não se cansam de correr atrás do careto.
Rebordaínhos mantém tradição dos Reis à moda antiga veja o video aqui:
Fotografia: Rui Ferreira
Por: Teresa Batista
Jornal Nordeste
Doente com gripe A transferido de Bragança para o Porto
Um homem deu entrada no Centro Hospitalar do Nordeste, na semana passada, com gripe A.
A mesma fonte garante que todas as pessoas que contactaram com o doente foram colocadas sob vigilância. Por isso, o CHNE garante que “não há qualquer risco nem para os utentes nem para os profissionais” do hospital.
O paciente, natural do concelho de Mirandela, deu entrada no hospital de Bragança no final da semana mas foi transferido de urgência para o S. João, no Porto, depois de ter desenvolvido complicações pulmonares.
Sem gravar declarações, o gabinete de comunicação do CHNE admite a recepção do doente e que “foram tomadas todas as medidas de prevenção e protecção”.
Este é o primeiro caso de gripe A registado no distrito de Bragança desde Setembro.
Desde o início da epidemia, em 2009, registaram-se menos de uma dezena de casos em todo o distrito de Bragança.
Escrito por Brigantia
Nasceram mais crianças em 2010 no distrito de Bragança do que no ano anterior
Em 2010, aumentaram quase cinco por cento os nascimentos no distrito de Bragança.
O que corresponde a um aumento de 4,7 por cento.
Recorde-se que em Portugal também se espera um aumento do número de nascimentos em 2010.
No distrito de Bragança houve mais cerca de 30 nascimentos do que em 2009.
Um número que vem contrariar a tendência de descida.
No ano passado, o Centro Hospitalar do Nordeste registou 636 nascimentos na maternidade de Bragança, mais 29 do que no ano anterior.
E superam mesmo os 626 nascimentos registados em 2008 e os 572 de 2007, o ano a seguir ao encerramento da maternidade de Mirandela e em que o serviço passou a funcionar apenas em Bragança.
O director clínico, Sampaio da Veiga, atribui esta subida a um aumento de confiança das grávidas do distrito nos serviços do CHNE, sobretudo as de Mirandela.
“Após uma fase mais ou menos crítica, devido à junção das maternidades de Mirandela e Bragança, há uma reacção positiva dos casais do Nordeste para se deslocarem a Bragança com um à-vontade que anteriormente não existia, fruto de vícios e localismos ou influências que médicos e outras entidades podem, localmente, exercer. Mas as pessoas já perceberam que em Bragança passaram a ter todas as condições fundamentais para que os seus partos decorram com toda a qualidade”, explica o director clínico do CHNE.
Sampaio da Veiga aponta a presença constante de um cirurgião e outro em prevenção como uma das evoluções. Mas garante que as melhorias no serviço não se ficaram por aí.
“Somos dos poucos hospitais do país que executa todo o estudo ecográfico da gravidez. Desde há dois anos que contratámos um especialista que faz as ecografias morfológicas”, sublinha.
O director clínico do CHNE sublinha ainda que o maior acompanhamento que agora é feito durante a gravidez também contribuiu para ajudar a criar um sentimento de confiança nas pessoas.
“É evidente que as grávidas são atendidas durante toda a gravidez quer pelos centros de saúde quer pelas unidades hospitalares de Bragança e Mirandela. Tudo isto contribui para reforçarmos a tendência que se viveu no país e termos uma subida no número de partos em 2010” , conclui Sampaio da Veiga.
Apesar de as contas ainda não estarem feitas, os primeiros números apontam para um aumento de cerca de mil nascimentos.
Mas, mesmo assim, o distrito ainda ficou aquém dos 712 nascimentos registados em 2006.
Escrito por Radio Brigantia
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