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segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Autarcas do distrito de Bragança exigem helicóptero em permanência

Autarcas do distrito de Bragança exigem helicóptero em permanência .












Os autarcas do distrito de Bragança condenam encerramento do serviço nocturno do helicóptero do INEM estacionado em Macedo de Cavaleiros.

Presidentes e vereadores dos 12 municípios estiveram hoje reunidos em Macedo de Cavaleiros para debater esta e outras questões da área da saúde que afectam a região. O presidente da câmara de Macedo diz que os custos não são argumento para a aeronave deixar de voar à noite e vai exigir ao Governo que cumpra o contrato formalizado com os municípios há um ano. “O que pedimos ao Governo é que se mantenha a operacionalidade 24 horas e estamos convictos que será sensível. A questão dos custos que é invocada não é argumento em comparação com os ganhos em saúde que tem representado”, afirma Beraldino Pinto.
O edil acredita que o Governo vai ser sensível a esta reivindicação por uma questão de justiça. “Reivindicamos o cumprimento do contrato que foi formalizado com os municípios e defendemos que o serviço se mantenha porque é um direito”, refere.
“É de facto de justiça que existe este meio de socorro, não é só porque há um papel escrito e que está associado a um momento de diminuição de serviços de saúde no distrito. Além disso estamos numa região com dificuldades de acessibilidades, de baixa densidade onde o meio aéreo de socorro é extremamente importante”, acrescenta.

Autarca de Vinhais condena dispensa de técnicos de Saúde

A dispensa de 179 técnicos dos centros de saúde do distrito foi outro assunto em debate. O autarca de Vinhais considera que o cessar de funções destes profissionais é o romper de um acordo estabelecido com o Ministério da Saúde. Os autarcas estão confiantes de que vão conseguir evitar esta medida.
“Foi acordado que todos estes postos de trabalho continuariam a existir e em contrapartida permitíamos o ajuste do horário de funcionamento dos centros de saúde, mas este Governo vem rasgar esse acordo”, diz Américo Pereira. “A região fica mais pobre porque as pessoas ficam numa má situação pois há serviços que vão desaparecer e é isso que estamos a tentar evitar”, acrescenta.
Américo Pereira refere que esta posição dos autarcas vai ser enviada ao Governo, e que não vão baixar os braços perante qualquer cenário de contrariedade. “Vamos encaminhar estas nossas preocupações para o Governo, com o máximo de urgência, exigir uma resposta o mais rápido possível e não baixaremos os braços.
Estaremos muito atentos e averiguar se os pontos estão ou não a ser cumpridos”, salienta.

Fonte:Jornal Nordeste 

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