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quinta-feira, 19 de abril de 2012
Paulo Xavier defende extinção de municípios
Depois das freguesias, a reforma administrativa tem de extinguir alguns municípios. A ideia foi defendida no programa Estado da Região, emitido pela Rádio Brigantia à sexta-feira de manhã.
O representante no distrito da Associação Nacional de Freguesias, Paulo Xavier, defende que só fundindo municípios é que se conseguiria poupança.
“Devia começar pelos municípios. Não é por acaso que não há extinção de freguesias urbanas. Mas o problema dos municípios não é no nosso distrito, que é grande em termos de área. É por outros concelhos, no litoral, que têm uma área muito mais pequena e estão lá sete ou oito concelhos”, frisou Paulo Xavier.
A ideia é partilhada por Adão Silva. O deputado do PSD eleito por Bragança considera que é inevitável avançar nesse sentido. “Acredito na inevitabilidade de se encarar esta reforma dos municípios de frente. Não é mais compatível a existência de 308 municípios quando temos um país cada vez mais pequeno, que torna as pessoas cada vez mais autónomas.
Nem é apenas por uma questão de equilíbrios financeiros, que também são importantes, mas porque é preciso fazer alguma higiene do municipalismo em Portugal.”
Já o deputado do PS, Mota Andrade, votou contra esta proposta de lei do Governo, e não vê com bons olhos a junção de municípios. “É uma ‘leizinha’, feita em Lisboa a régua e esquadro, sem ter em conta as especificidades do território”, disse.
Quanto aos autarcas, os representantes das freguesias mais pequenas continuam a temer o desaparecimento de serviços que hoje prestam às populações.
São os casos de Raúl Ferreira, de Freixo de Espada à Cinta, e de Basílio Lázaro, de Peredo dos Castelhanos (Torre de Moncorvo).
Fonte :Jornal Nordeste
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