Apresentando-se como o primeiro espaço do país especializado na castanha e seus derivados, veio nascer, precisamente, naquela que é a maior região produtora nacional e uma das principais da Europa: a Terra Fria Transmontana. Segundo João Campos, da empresa, a transformação da castanha ainda não é uma realidade muito presente em Portugal. "A ideia foi sempre agarrar num produto da região e promovê-lo, desenvolvê-lo e expandi-lo e, dentro dessa linha de pensamento, nada melhor que pegar no petróleo transmontano: a castanha.
Sempre achei, noutra actividade que tive, que a castanha é um produto com grande potencial mas vende-se muito em fresco e vende-se pouco transformada, em Portugal".
João Campos salienta ainda que o espaço surge para promover também as pequenas produções e dar a conhecer as maiores para que sirvam de exemplo. "Aquilo que vai aparecendo, e tem aparecido muita coisa no mercado, são pequenas produções e a ideia de um espaço como este é promover essas pequenas produções e agarrar em exemplos de maior escala, que existam na Europa, e trazê-los para cá e divulgá-los para que os produtores da Terra Fria e da Padrela os sigam e façam uma transformação com maior quantidade. Assim, poderão entrar nos mercados internacionais porque tudo que temos em Trás-os-Montes, a nível de transformação, fica um pouco pelo mercado local".
O Marron Oficina da Castanha, além de uma mercearia com vários produtos à base deste fruto, conta ainda com um pequeno centro interpretativo onde é possível encontrar, por exemplo, uma colecção inédita de assadores de castanha. O espaço conta ainda com uma área para workshops sendo que todas as valências são apoiadas por uma cafetaria e bar. Este é um projecto apoiado em 90% pelo Turismo de Portugal, num total de 166 mil euros.
Escrito por Brigantia
Jornalista:
Carina Alves
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