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quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Brigantino continua desaparecido na Madeira

Na madrugada do dia 20 de Dezembro, Óscar Quintas, natural de Bragança, desapareceu na ilha da Madeira. No dia seguinte, pelas 10:30, seria suposto embarcar no avião que o traria de volta a casa, para passar o Natal com a família.


O carro do professor de Inglês, a leccionar na Escola do Lombo dos Aguiares, no Funchal, foi encontrado abandonado na manhã de segunda-feira na Ribeira Grande. 


O facto de estar bem próximo de um local onde ocorreu, nessa noite, o desabamento de uma estrada e de se encontrar com a chave na ignição, porta do condutor aberta e faróis acesos, são duas peças de um puzzle que adensam o mistério. 


Presume-se que o docente de 34 anos tenha sido arrastado pelas enxurradas provocadas pela forte intempérie que se abateu sobre a ilha. “A tese mais forte, até ao momento, é que o meu irmão possa ter sido levado pela enxurrada, devido ao desabamento da estrada. O único bocado que resistiu era onde estava o carro, intacto”, conta Bruno Quinta, irmão do professor desaparecido. 

Investigação tem prosseguido 
sob a alçada da Polícia Judiciária


A investigação tem prosseguido sob a alçada da Polícia Judiciária e as buscas continuam, mas, devido ao mau tempo, tiveram que ser interrompidas por diversas vezes. Informações e pistas que possam levar ao seu paradeiro ou esclarecer o seu desaparecimento têm sido escassas ou quase inexistentes. “Estamos na mesma incerteza do dia 20. Estamos no mesmo ponto de partida. Sem notícias nenhumas, nem dados novos que apontem algo concreto”, desvenda o familiar. 


A esperança mantem-se, mas a desilusão também está bem presente. “É essa esperança que me atormenta a mim e à minha família. É estar a levantar-me todos os dias com a ideia que vai surgir algo novo e deitar-me com essa mesma esperança. Mas, a cada minuto que passa, é mais improvável que isso aconteça”, confessa.
O militar deslocou-se hoje à ilha, na busca de respostas. “Tenho de estar no terreno e ver com os meus próprios olhos. Eu sei que é assustador, mas quero procurar sentir aquilo que realmente se passou”, confidencia.


Jornal Nordeste

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